O prejuízo da calúnia afetou muito a imagem de Blairo Maggi |
A
Polícia Federal afirmou que o avião apreendido com 653 kg de cocaína não saiu
da Fazenda Itamarati Norte, pertencente a uma empresa do ministro da
Agricultura Blairo Maggi. A possibilidade foi descartada após análise do GPS da
aeronave. O piloto Apoena Índio do Brasil Siqueira Rocha e o copiloto Fabiano
Júnior da Silva Tomé estão presos na Polícia Federal, em Goiânia. Em depoimento
à corporação, o piloto disse que mentiu sobre o plano de voo à Força Aérea
Brasileira (FAB) (veja aqui). A Polícia Federal informou que a aeronave saiu de
Cuiabá às 4h de domingo (25) e chegou à Bolívia às 6h40. Ainda segundo a
corporação, o avião decolou uma hora depois com destino a Jussara, no noroeste
goiano, onde foi interceptado pela FAB. Em depoimento, o piloto do avião disse
que receberia R$ 90 mil para transportar a droga, além de afirmar que informou
um plano de voo falso à FAB, ao relatar que estava fazendo um treinamento
saindo de Cuiabá para a Fazenda Tucunaré. O condutor também admitiu à
corporação que mentiu sobre plano de voo da volta ao Brasil, ao dizer que saíra
de Fazenda Itamarati Norte. Já o segundo detido alegou em depoimento à PF ser o
proprietário da aeronave, informando a que teria comprado por R$ 500 mil no
último dia 26 de maio, já tendo pago metade do valor em espécie. Ainda segundo
relato do preso, ele receberia R$ 40 mil para fazer o transporte da cocaína.
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