A presidência do Congresso está se tornando "chave de cadeia" |
O cargo de
presidente da Câmara dos Deputados tem sido "porta" de cadeia, se
analisado o histórico recente do posto. Com a prisão de Henrique Eduardo Alves
(PMDB), na manhã desta terça-feira/6, chega a sete o número de ex-presidentes
da Casa que estão sob investigação ou presos. Além de Alves, está preso em
Curitiba o ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB). Os ex-presidentes investigados
são Waldir Maranhão (PP), Arlindo Chinaglia (PT), Marco Maia (PT), Aécio Neves
(PSDB) e Michel Temer (PMDB). Além dos sete ex-dirigentes, o atual presidente
Rodrigo Maia (DEM) também é investigado. RODRIGO MAIA É ALVO DE TRÊS
INVESTIGAÇÕES - Principal nome para assumir a presidência do Brasil, caso o
presidente Michel Temer (PMDB) caia, o presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), responde a três inquéritos que apuram suspeitas de uso
do mandato para favorecer empresas. Nas três investigações do Supremo Tribunal
Federal (STF), o democrata é suspeito de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro, por supostos recebimentos de propina para beneficiar o grupo
Odebrecht e a OAS por meio de Medidas Provisórias (MPs). As penas para esses
crimes vão de 2 a 12 anos e de 3 a 10 anos, respectivamente. Caso o presidente
caia, Maia terá 30 dias à frente da Presidência enquanto convoca nova eleição. Por
meio de nota. Rodrigo Maia nunca recebeu vantagem indevida para votar qualquer
matéria na Casa. "Ressalta que, ao longo de seus cinco mandatos de
deputado federal, sempre votou de acordo com orientação da bancada ou com a
própria consciência", diz o texto. "O parlamentar confia na Justiça e
está seguro de que os fatos serão esclarecidos, e os inquéritos,
arquivados."
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