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3 de maio de 2017

TEMER NÃO TEM CONDIÇÃO MORAL PARA FAZER REFORMAS

Dilma, Temer e Lula: o trio da desgraça do Brasil
O que restará ao fim e ao cabo do linchamento moral e político a que estão submetidos os nossos poderes - executivo e legislativo - justamente os dois poderes que emanam do povo, já que o terceiro e último, o poder judiciário, emana da toga? Particularmente, não sei. A este respeito só sei que os mesmos jamais estiveram tão apequenados e desmoralizados. Em razão do apequenamento e da desmoralização dos referidos poderes, os vazios que foram sendo deixados passaram a ser ocupados e exercidos pelo poder judiciário, e o resultado não poderia ser outro, a não ser, a ascendência deste sobre àqueles. Afinas de contas, o poder não deixa espaços vazios. Pior ainda: o nosso Congresso Nacional só consegue esboçar algum poder quando confrontado com o próprio poder executivo e, reciprocamente. Vide o que está acontecendo com as propostas reformistas do presidente Michel Temer. Ainda que necessárias e indispensáveis, como são as nossas reformas constitucionais, vide o que está acontecendo com a reforma da nossa previdência social. Embora já tendo espedaçado a nossa máquina pública federal em mais pedaços que ao tempo do governo da então presidente Dilma Rousseff, ainda assim, o presidente Michel Temer não consegue aprová-la, embora se comparada com a proposta original, a mesma já tenha sido bastante desfigurada. Relembrando a lei de Morphy, aquela segundo a qual, “o que está ruim ainda pode piorar”, com seus principais assessores, ou seja, com oito dos seus ministros, sub judice, ou mais precisamente, acusados pela Operação Lava-Jato, jamais o presidente Michel Temer conseguirá apoio político para aprovar a reforma da nossa previdência social que precisa ser feita. Na melhor das hipóteses, fará uma reforminha do tipo meia-sola. Para piorar, a nossa grande imprensa não tem lhes dado refresco. Se não, vejamos: na sua mais recente edição, o editorial da revista Isto É chegou a comparar os nossos deputados, senadores, ministros e governantes a uma mistura fecal, da qual é exalado um odor putrefato. Na mesma revista, o colunista Ricardo Boechat, à seu jeito e modo, elaborou uma contabilidade, bastante criativa, mostrando em percentuais, que a escória da nossa sociedade não será encontrada nas nossas penitenciárias, e sim, encasteladas nos nossos poderes. Não menos escrachante têm sido as matérias divulgadas pela TV-Globo, esta sim, com poderes, o bastante, para envenenar a nossa opinião pública, esta por sua vez, contrária a toda e qualquer reforma constitucional.Por fim: se FHC e Lula, enquanto estiveram na Presidência da República e saboreavam índices de aceitação popular elevadíssimos, e não tinha uma Lava-Jato azucrinando-os, não conseguiram fazer a reforma que precisa ser feita na nossa previdência social, não creio que o presidente Michel Temer reúna condição para fazê-la.

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