Levada ao pé da letra, a afirmação da presidente Dilma Rousseff de que o
Brasil "venceu a pobreza extrema visível" não resiste a um rápido
giro pelas vias que cercam o Palácio da Alvorada,
residência da governante, e a Esplanada dos Ministérios. À beira das estradas e
avenidas, em acampamentos visíveis a qualquer motorista ou passageiro, centenas
de pessoas vivem em barracos sem acesso a redes de água, esgoto, eletricidade
e, em muitos casos, tampouco a programas de transferência de renda. O discurso
de Dilma ocorreu dias após o anúncio da ampliação do programa Brasil sem
Miséria. Em seu programa de rádio, ela afirmou que a medida zeraria o cadastro
de brasileiros considerados extremamente pobres pelo governo, com renda
familiar per capita inferior a R$ 70. "Vencemos a pobreza extrema visível
e agora vamos atrás da pobreza extrema invisível, aquela que teima em fugir aos
nossos olhos e aos nossos programas sociais", disse a presidente. Dilma
estimou que 700 mil famílias ainda estejam à margem das políticas públicas. No
entanto, o caso das famílias acampadas não na periferia, mas coração da capital
federal, ilustra a complexidade da missão do governo, além de expor lados da
pobreza que não foram erradicados com a expansão dos planos de transferência de
renda.

Cidadãos brasileiros que sobreviveram à tragédia do Morro do Bumba, em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, há três anos, ainda não recuperaram um teto. A construção dos apartamentos que eles receberiam parou, simplesmente porque prédios do condomínio que custou R$ 22 milhões correm risco de desabar.
ResponderExcluirAs imagens das rachaduras podem ser vistas do alto. De perto, não deixam dúvidas de que a construção está em risco. Elas aparecem em pelo menos dois dos 11 prédios do conjunto habitacional no bairro Fonseca, em Niterói. São obras do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, para onde irão vítimas das chuvas que atingiram a cidade há quase três anos.
São 454 famílias do Morro do Bumba, uma favela construída em cima de um antigo lixão que desmoronou, matando 47 pessoas. Algumas, até hoje, vivem em abrigos.
Dilma, Lula E SEU PROTEGIDO GOVERNADOR DO Rio USAM E ABUSAM DO DINHGEIRO PÚBLICO, MAS É ISSO MESMO, CADA POVINHO TEM OS GOVERNANTES QUE MERECEM.