Há uma estória infantil que narra três tentativas de um lobo capturar três
porquinhos. O lobo conseguiu derrubar as duas primeiras casas dos irmãozinhos
suínos, que fugiram desesperadamente para a casa do terceiro irmão. As duas
primeiras moradias sucumbiram porque eram feitas de palha e de barro, materiais
frágeis e leves. Não davam segurança aos seus moradores. E assim foi fácil o
caçador derrubá-las com simples sopros. Entretanto, o lobo não conseguiu pegar
nenhum dos três porquinhos, porque eles acabaram sendo protegidos em uma casa
construída de tijolos e cimento. E o lobo assoprou, assoprou e cansou tanto de
assoprar, que acabou desistindo de agarrar os três irmãos porquinhos. Em
Itabuna essa estória teve uma história quase muito parecida. Havia uma casa
onde ficavam treze porquinhos. Fora dela, mais de 110 mil lobinhos tramavam
capturá-los. Diferentemente da estória do lobo mal e dos três porquinhos, o
propósito não era mantê-los presos naquela casa e sim expulsá-los dela. Não
eram lobinhos do mal e sim caçadores de porquinhos nada bonzinhos. Durante
quatro anos os lobinhos ficaram aguardando o momento certo para desenclausurar
todos os treze porquinhos daquela casa. E quando chegou o dia 7 de outubro, os
porquinhos conseguiram atingir a pretensão que tanto perseguiram nos últimos
tempos. Entretanto, houve um porquinho que foi mais esperto e não foi expulso
da casa. Foi o caso do porquinho conhecido como Ruy. Enquanto os demais porquinhos
faziam uso de escudos feitos de palha e barro, Ruy se resguardou com proteção
produzida com fio metal. Isto fez Ruy se livrar da degola. Os lobinhos do bem
não conseguiram derrotar o porquinho do mal. E Ruy Porquinho ri, para a felicidade Geraldo povo abestalhado e pelego.
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