O prefeito
eleito Vane do Renascer não poderá cumprir suas promessas de campanha. Pelo
menos não logo no início do mandato. Durante o período eleitoral, o cenário não
era de crise. Ela foi se instalando quando as estratégias já tinham sido
feitas. Agora é rever. As despesas, investimentos e custeio das propostas do
candidato foram feitas com base na arrecadação de 2011 e 2012. Esse foi o ponto
de partida para projetar 2013. Acontece que o prefeito vai assumir diante de
expectativas diferentes. Será preciso fazer uma reavaliação dos planos de
governo, uma vez que a prefeitura encontra-se em situação quase colapso.
Lideranças políticas recomendam cautela. Entre as lições de casa para o novo prefeito
de Itabuna: reduzir gastos com custeio, não admitir mais servidores e cortar
cargos comissionados. O que se deve ter neste
momento é precaução. Promessas de campanha talvez tenham de esperar um pouco
antes de serem implementadas. São ossos do ofício. Não é a primeira vez que
isto acontece, nem será a última. Frente a crise financeira os governos do
Estado e da União, a gestão dos recursos municipais ganha
atenção redobrada. Com o horizonte de crise e o cenário de incerteza, a maior
dúvida que surge é: piso no freio ou acelero? Por um lado, os investimentos
devem continuar para aquecer a economia local, porque em momentos difíceis pode
caber ao Estado assumir um espaço ainda maior na economia. Mas não dá para
comprometer o orçamento público. Buscando o equilíbrio, o foco do prefeito deve
ser as políticas de desenvolvimento local. Diante da perspectiva de turbulência
econômica, nem tudo é notícia ruim. A sinalização do governo federal de que as
obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) vão continuar é uma medida
bem-vinda à prefeitura de Itabuna. Assim também como o a aporte de recursos do
Estado, que deverão ser alocados através de parceiros como PC do B, PSB, PRB,
PSC e PP. As contas da Prefeitura tiveram, em 2012, os efeitos de uma
arrecadação de impostos robusta, o que proporcionou o crescimento dos repasses
referentes ao ICMS e ao Fundo de Participação dos Municípios acima da inflação
registrada no mesmo período. E nem estás boas notícias nos fazem acreditar que
Vane decepcionará em algumas expectativas para 2013. Entretanto, ainda restarão
2014, 2015 e 2016.
O CASO Vane/Itabuna É CAFÉ PEQUENO, CASO OS ITABUNENSES QUEIRAM SERÁ FÁCIL ENCONTRAR UMA SAIDA, DESGRACEIRA MIL VEZES PIOR SERÁ O Haddad ELEITO EM São Paulo.
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Esse lulismo traz dentro de si tudo aquilo que a civilização brasileira quer transformar em página virada. O projeto caudilhesco de Lula usa o aparelhamento do Estado, a demagogia populista e não contempla uma transformação virtuosa da sociedade brasileira.
A única lembrança que Haddad deixou do seu período à frente do Ministério da Educação, por outro lado, foi a sua desastrosa gestão do Enem, com fraudes e erros de organização que prejudicaram milhões de alunos em um momento crucial das suas vidas.
José Serra pode não ser um candidato simpático. Muito pelo contrário. O ex-governador de São Paulo Mário Covas também não era. Mas, como o saudoso Covas, Serra já provou mais de uma vez retidão e competência na gestão da coisa pública, e isso é o mais importante. O eleito, afinal, não vai ganhar um programa de humor, mas uma prefeitura para administrar.
A imprensa tem de parar de ser preconceituosa e precisa começar a publicar entrevistas de Marcola, Fernandinho Beira-Mar e outros condenados. Por que só Dirceu e Genoino?
ResponderExcluirPor que os petistas reclamam tanto da tal “mídia”, hein? Eles deveriam, ao menos, por uma questão de justiça, distinguir “mídias” de “mídias”, não é? Convenham: nunca antes na história destepaiz, sob o pretexto de garantir “o outro lado”, a imprensa forneceu tanto “o outro lado” a criminosos.