Prefeitura Itabuna

Trief

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7 de dezembro de 2011

POLÍTICA DEVE SERDISCUTIDASEMPRE EM ITABUNA

Já dizia Bertold Brecht, em seu poema que criticou tão pesadamente aqueles que dizem ter orgulho de se alienar de conversas sobre política, que essa mesma gente é quem origina o mal social. Notamos sua razão quando olhamos para a própria Itabuna, cujo povo, em sua maioria, tem horror a falar sobre o que acontece,por exemplo, na Câmara Municipal, exceto falar o popular “dogma” de que “Vereador é tudo ladrão”. Os hábitos políticos do itabunense, restringem-se a repetir a citada “verdade” e, estritamente em épocas eleitorais, a debater quem é o menos pior candidato. É notável a quase generalizada aversão a se falar do que acontece na política. Não se fala nas mesas de bar e vizinhanças sobre a votação dos projetos de lei, sobre as manobras limpas ou sujas nas relações de poder, sobre as estratégias políticas, sobre como os vereadores e chefe do Poder Executivo deveriam proceder em relação a estratégias de gestão pública. Queira o povo ou não, esse assunto é extremamente importante e ignorá-lo é um delito contra a integridade da cidade onde vivem, é rejeitar a responsabilidade que cabe a cada itabunense. Reiterando o que Brecht disse, é desse comportamento que vêm “a prostituta, o menor abandonado e (…) o político vigarista”. É por este comportamento insensato que é eleito e reeleito político ficha suja. Deixar a política de lado, além de ser um não da pessoa à cidadania, permite que os tais vigaristas ajam livremente sem a oposição do povo e impede que os políticos mais honrados e que mantêm os laços com seus eleitores – sim, eles existem, queira você ou não – tenham em mãos um maior variedade de estratégias de manobrar sua influência política e conseguir apoio a suas leis. Por mais que gente como Raimundo Pólvora, Ricardo Bacelar, Ruy Porquinho... venha decepcionando, mais válido do que desistir de falar de política é discutir como substituir a corja que domina as casa legislativa do município. É um engodo a frase popular que diz que “política não se discute”. Discute-se sim, desde que a simpatia manifestada pela pessoa a determinada corrente política exista mais por racionalidade e menos por sentimentos de fé de que tal corrente irá “revolucionar”. Discutir a postura de determinado homem/mulher público(a) e estratégias políticas que ele(a) pode adotar não é muito distinto de debater como determinado time de futebol deve agir. Por exemplo, palpitar como Roberto de Souza deve atuar em seu mandato de vereador, desde que haja conhecimento de sua pessoa política, não é tão diferente assim de pensar em que táticas e disposições de jogadores do Itabuna deve utilizar mais no Campeonato Baiano. Entretanto, é algo que requer um conhecimento aprofundado sobre política, com conhecimento da vida política do sujeito, observação de seu comportamento e um pouco de conhecimento de teoria política. Aqui, infelizmente, essas características são atributos de poucos, já que a maioria do nosso povo não gosta de ler e, como está dito aqui, é analfabeta política. O analfabetismo político, assim como a alienação social, é extremamente nocivo ao nosso município e compromete a sua existência como uma Itabuna para os itabunenses em geral. É extraordinariamente necessário educar a população para pensar em como ser pode mudar a política, estendendo a atenção aos homens/mulheres públicos(as) para muito além da época eleitoral, e não em se afastar dela.

3 comentários:

  1. VEJO QUE APENAS VC E MAIS ALGUMAS POUCAS OUTRAS PESSOAS AGITAM A VIDA POLÍTICA DA NOSSA CIDADE E QUE A POPULAÇÃO NÃO TEM SE IMPORTADO MUITO COM OS RUMOS DA POLPÍTICA EM ITABUNA E ISSO NÃO É NADA BOM. GOSTO QUANDO O POVO SE MANIFESTA SOBRE AS COISAS QUE LHE RESPEITO NO DIA A DIA DA CIDADE. NIVALDO DANTAS

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  2. Val Cabral, é por causa da omissão da nopssa gfente, que Itabuna está há três décadas sendo administrada por bandidos do colarinho branco. Até quando isso será suportado? Com a resposta, o próprio povo.
    Gutemberg Matos

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  3. XÔ AZEVEDO... AGORA É A VEZ DE JUÇAR. É 13, É 13... É 13 SEMPRE!
    PAULO SEBOSO

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