A INSEGURANÇA FAZ WAGNER AGIR COMO AVESTRUZ

Itabuna nos últimos dias, esteve novamente à testa de grandes veículos da mídia estadual e nacional. Especificamente tem sido destaque na onda de assassinado de jovens, cujas causas tem maior quantidade no trafico de drogas. Quase todos os dias tem jovem sendo morto na maior cidade sulbaiana. A imprensa tem, batido forte na realidade de insegurança pública em Itabuna. Nos últimos cinco anos o contingente de policiais foi reduzido pela metade e a quantidade de viaturas policiais teve queda de mais de 60%. Postos policiais foram fechados, principalmente nos bairros da Mangabinha e da Califórnia. Pancadas certeiras, cobertas de razões. O que fazer? Primeiro, reconhecer a força dos bandidos no estado. E renegar a inércia deste mesmo Estado. Em seguida, combater a vergonha sem enfiar a cara num buraco como o vulgo acha que os avestruzes fazem quando se deparam com o perigo. O governador Jaques Wagner parece preferir agir como avestruz. Mas para dar o combate certo a essa realidade vergonhosa se faz necessário despir as pendengas provincianas, os preconceitos políticos e eliminar as tendências de autocomiseração. A tragédia da insegurança pública em Itabuna é muito maior que os conflitos partidários, assim como é algo infinitamente mais profundo que a superficialidade das abordagens midiáticas. Lamentavelmente, este problema se alastra em toda a Bahia. Tamanha é a incompreensão sobre a gravidade desta tragédia contemporânea baiana que os índices dramáticos da criminalidade no estado são candidamente usados como “justificativas” para reivindicações salariais, como se tais estatísticas não desmoralizassem também forças policiais envolvidas neste processo. Estamos diante de um monstro de grandes proporções, tão imenso e perigoso que toda a Bahia tem que se unir para combatê-lo a contento.