Prefeitura Itabuna

Câmara Itabuna

Câmara Itabuna

9 de junho de 2011

O GOVERNO QUER QUE (A GENTE) APRENDEMOS ERRADO

A moda do momento é a luta contra o preconceito e a discriminação. Nada mais justo; afinal, é inconcebível que em pleno século 21, num país democrático e de livre expressão ainda haja espaço para este tipo de comportamento e atitude descabida. O problema, contudo, está no fato de que, em nome de uma luta justa contra o preconceito, querem jogar fora a água suja da banheira junto com a criança. Sim, se esquecem que é impossível viver sem conceitos pré-estabelecidos e querem jogar na lata de lixo tanto os conceitos inadequados quanto aqueles que são fundamentais para sociedade e o bem estar dos indivíduos. E nessa onda já se jogou Deus, a igreja, a família e agora a língua portuguesa ralo abaixo. De acordo com um livro didático (cujo título ironicamente é “Por uma vida melhor”) aprovado e distribuído pelo MEC, é preconceito e discriminação ensinar falar e escrever corretamente. Aqui entre nós, vivemos um tempo no qual quanto mais idiomas o sujeito dominar com fluência e agilidade, maiores serão suas chances de ter uma vida melhor. Preconceito e discriminação neste caso seria o fato de dificultar em nossas crianças o direito de ao menos tentar progredir no conhecimento de seu próprio idioma, negando-lhes o direito de serem ensinadas e corrigidas adequadamente.

6 comentários:

  1. O objetivo do PT é tornar o Brasil um país comunista. Por isso eles não investem na Educação e lançam livros pras crianças que as ensinam a falar errado. Por isso eles querem implantar o Kit Gay nas escolas pra incentivar crianças e adolescentes a serem homossexuais.
    Por isso, a chamada Lei da Homofobia proíbe o livro exercício da Liberdade de Expressão.
    Otávio Lopes

    ResponderExcluir
  2. Humberto Campos de Lima09 junho, 2011

    O MEC lança um livro onde manda às favas o ensino da língua portuguesa nas escolas, com o paradoxo de ensinar a falar e escrever errado como se isto fosse necessário.
    Quem fala e escreve errado já fala e escreve, não precisa ir a escola para aprender!
    Eles querem acabar com o pais, mas para que?

    ResponderExcluir
  3. A culpa é desses =F=D=P= do povo brasileiro, que não sabe votar.
    Nunes

    ResponderExcluir
  4. Para aprender e falar errado, não é necessário cartilha do governo. A gente aprende na rua, sem qualquer investimento.

    ResponderExcluir
  5. Lembro que numa aula de português, durante o primário, a professorinha de português explicava para a turma qual era a diferença entre a linguagem coloquial (aquela que você fala e escreve na intimidade) e a linguagem formal (aquela que se usa nas provas, nos documentos oficiais e em tudo mais que seja “formal”)

    Acho que você que está lendo este texto também teve uma aula parecida com esta, afinal desde que a língua portuguesa foi oficializada, sempre houve esta diferenciação entre o que é formal e o que é coloquial!

    Sim, claro! Quem sou eu para escrever sobre a língua portuguesa? Escrevo realmente muito mal e com muitos erros! Mas e daí?

    Imagine se o Roger do Ultraje a Rigor tivesse escrito a letra de Inútil na norma culta?
    Seria algo como: (…) Inúteis, nós somos todos inúteis (…) A gente não sabe como escolher um presidente. A gente nem sabe tomar conta da gente (…)
    Esses versos teriam o mesmo impacto da versão original?

    Ou então, Me Chama do Lobão:
    (…)Aonde está você /Me telefona(…)
    O pronome AONDE só deve ser empregado com verbos que indiquem ação e não estado.
    No outro verso, o correto seria TELEFONE-ME e não me telefona.

    imagine como seria Atirei o Pau no Gato, conforme a norma culta:
    ATIREI O PAU NO GATO
    “Arremessei o projétil ao felino-no,
    Porém o felino-no não veio a falecer-cer-cer
    Progenitora Francisca-ca ficou estupefata-ta
    Com o som emitido pelo animal…
    Onomatopéia referente aos felinos!”

    E mais. Imagine como ficam os estrangeirismos no informatiquês:
    Sim, pois mouse, pendrive, desktop, laptop, mousepad , etc. ferem todas as regras do português formal!

    Pois é, o coloquial está em todos os lugares, é impossível usar a regra formal toda hora!

    Não li o tal livro Por Uma Vida Melhor, porém, quando fui alfabetizado, todo esse fuzuê que estão fazendo já era regra. Por que mudar agora?

    Ora! Porque algum reporterzinho de bosta quis aparecer com esse tipo de notícia. Claro que a oposição inútil viu nisso uma boa oportunidade de descer o pau no governo e agora é isso que se vê!

    o deputado quer proibir todo e qualquer material literário que desperte a libido nos alunos, que contenham atos obscenos, erotismo ou referência à prática de atos criminosos!?

    Porra seu deputado! Vai chupar um caminhão de parafusos!

    Como é que vai se ensinar literatura sem Machado de Assis com Esaú e Jacó, por exemplo?

    Ou como vão aprender história sem conhecer os crimes da segunda guerra, os incestos dos reis egípcios ou a pederastia dos gregos e romanos?

    Claro que nessa iniciativa do deputado ficam evidentes dois desejos do mesmo!
    O primeiro é aparecer bem na foto utilizando-se da polêmica sobre o tal livro. Polêmica inútil e passageira. Só mesmo um imbecil para concordar com tanta besteira que se vê por aí sobre o assunto!

    O segundo é manter seu eleitorado ignorante, sem acesso ao conhecimento da arte, da história e da filosofia. Afinal conhecimento faz pensar. Quem pensa vota consciente, não vota em quem se aproveita de polêmicas para atrair os holofotes da imprensa!

    E será que o nobre deputado também quer proibir a Bíblia?

    O livro sagrado é cheio de histórias de violência, crimes e incesto. Como o pastor irá pregar em seus cultos sem poder utilizar a bíblia?

    Complica a coisa não?

    ResponderExcluir
  6. Saudades dos tempos em que as escolas ensinavam ler, escrever e falar corretamente.
    Para falar errado, não precisa de escola. Não é mesmo Sr. LuLa?

    ResponderExcluir

Comente no blog do Val Cabral.

Publicidade: