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Trief

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5 de junho de 2010

O CRACK AVANÇA SOBRE OS ESCOMBRO DOS SEUS VICIADOS

Eu me lembro de ter visto a primeira reportagem sobre o crack há cerca de 10 anos: falava da chegada da droga no Rio de Janeiro e em Brasília. As cenas dos usuários eram deprimentes e os especialistas falavam da poderosa ação da droga, que chegava ao sistema nervoso central em 10 segundos, causando uma euforia ainda maior que a cocaína. Recordo de ter me sentido muito mal naquela ocasião em saber que jovens, muitas vezes com futuros promissores, consumiam uma droga daquele nível, que facilmente os levariam à morte. Dez anos transcorreram, e temos uma realidade bem mais preocupante do que naquela fase. Milhares de jovens viciados em todo o País, das diversas classes sociais, trazendo horrores para familiares e para o meio em que convivem. Campanhas vêm sendo desenvolvidas, buscando conscientizar os jovens a não utilizarem a droga. Segundo estimativas divulgadas pelo Ministério da Saúde, aproximadamente 190 mil brasileiros usam crack. O início do ciclo do uso de drogas, a primeira vez, é, quase sempre, com o uso da maconha. É bom sempre repetir que a maconha “afeta a concentração, o aprendizado, a criatividade, a memória e aumenta a agressividade”. Muitos intelectuais defendem a descriminalização da maconha; certamente, não tiveram em suas famílias um viciado, capaz de atos os mais insanos. Ambulatórios públicos e privados, hospitais, clínicas, instituições religiosas têm dado apoio à demanda de usuários que pedem socorro. Instituições como o Centro Renascer, do vereador Vane é um exemplo desse valioso trabalho. O parlamentar assegura que o papel da família é de suma importância em relação à prevenção. É necessário sempre mais. Persistir e não desistir. São grandes as influências externas que atuam sobre essa nova geração. Cada adolescente que se conquista para que não use drogas e volte à vida, é uma vitória de toda a comunidade.

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