NA PONTA DA LÍNGUA: (MARICAS)

À primeira vista, o homossexualismo é uma maldição para a carreira de estrelas do cinema, da tevê e da música. Elas vivenciam sua orientação sexual em surdina como se fosse um bicho de sete cabeças. Galãs como Rudolph Valentino, Ramon Novarro, Robert Taylor, Cary Grant, Randolph Scott, Tyrone Power, Cesar Romero, Farley Granger, Montgomery Clift, Jean Marais, James Dean, Sal Mineo, Rock Hudson, Anthony Perkins, Troy Donahue, Tab Hunter, Giuliano Gemma ou Terence Stamp nunca ousaram sair do armário enquanto no auge – ou mesmo, no caso de alguns deles, nunca em toda a vida. Eles se exibiam com mulheres lindas, até casavam. Quando uma das esposas do super-star Marlon Brando, a exótica Anna Kashfi, denunciou que o pegou na cama praticando “fellatio” (o nosso boquete) no ator francês Christian Marquand, abafaram o escândalo, depositando na conta da mercenária uma boa fortuna. Hoje não é muito diferente. Nomes como Keanu Reeves, George Clooney, Tom Cruise, Javier Bardem ou Kevin Spacey continuam agarrados à hipocrisia. Mas o cardápio gay se tornou mais farto quando Ricky Martin, o astro pop porto-riquenho, assumiu sua homossexualidade com um longo texto em seu site oficial, encerrado com a frase "Eu tenho orgulho de dizer que sou homossexual e sou abençoado por ser quem eu sou". Logo a seguir apareceu completamente nu em um clipe de divulgação de sua nova turnê, "Black & White". Palmas para esse moço bonito. Vamos ver se agora os atores globais se espelharão no fato e terão coragem de revelar sua privacidade gay, mesmo com o já sabido longo caso do comediante Mazzaropi (1912-1981) com um galã de telenovelas, hoje grisalho, ou dos rumores de atores-símbolos sexuais lançados no star-system depois de romance caloroso com outro famoso comediante global de hoje. Sem falar nos autores de novela que colocam seus amantes em papéis de destaque. É fácil perceber, muitos deles não tem experiência, mostrando apenas músculos ou uma carinha atraente. Tais estrelas deveriam se manifestar, e com urgência. A juventude homossexual necessita de ídolos talentosos e vitoriosos de sua mesma orientação sexual. Basta desta propaganda nazista em que o universo gay é formado em primeiro plano por padres pedófilos ou afeminados caricatos. (Antonio Nahud Júnior).