Um dos temas que devem certamente aparecer com força na campanha eleitoral é a segurança pública. Na Bahia, como no resto do País inteiro,
essa é uma das preocupações que sempre estão no topo quando se verifica a cabeça do eleitor. Tratar da violência em debates políticos, no entanto, não é a mesma coisa que apenas acusar o governo de Jaques Wagner pelo número de homicídios, por exemplo. A população não espera ataques contra supostos culpados, mas exige que os candidatos apresentem propostas. A atual gestão da segurança pública no Estado é reiteradamente cobrada quanto aos números da violência. O governo estadual, por sua vez, afirma ter feito os investimentos necessários – em armas, equipamentos e veículos. Alega ainda ter criado programas na área social com reflexos na redução da criminalidade. E não adianta simplesmente contestar estas afirmações. Houve um tempo em que a expressão “banho de sangue” era usada para dar notícia de ações deliberadas cujo objetivo era desestabilizar as autoridades que estavam no comando dos órgãos de segurança. Um tempo de trevas, como se vê, mas que vez por outra ameaça voltar à superfície. É de fato muito grave a situação que provoca o número de vítimas de variados tipos de violência. Além do fator material, as polícias precisam de recursos humanos – todos concordam, inclusive o governo. Mas não só. Exaltado como aspecto fundamental no combate à criminalidade, o setor de Inteligência nas polícias é sua maior carência. É nesse ponto que as corporações têm falhado historicamente. Haverá de chegar o momento em que a superação desse quadro deixe de ser promessa e vire realidade. Para especialistas, não há como contornar tal exigência. É a única forma de se antecipar ao criminoso e agir preventivamente. Para chegar lá, ainda falta muito na Bahia.

É porque a situação extrapolou os limites possíveis, fugiu do controle e não há a menor possibilidade de solução imediata. Para uma população que já se encontra em estado de alerta permanente, saber disso é a gota d’água.
ResponderExcluirSe o governo gastasse com a polícia e com as políticas de prevenção de crimes metade do que gasta com propaganda, a Bahia seria mais segura do que a Suiça!!!!
ResponderExcluirEstamos cansados de saber que o trabalho de um policial numa metrópole como Salvador, que beira os 3,5 milhões de habitantes é uma tarefa difícil, desgastante e extremamente perigosa. Para realizá-la de forma satisfatória, é preciso que além de equipamentos e estrutura logística, que cada um deles esteja com a moral elevada, a cabeça livre de problemas e com excelente estado de espírito.
ResponderExcluirQuando a polícia pede ajuda à população não é porque alguma coisa está errada: é porque tudo está errado.
ResponderExcluirBoa noite! querido Val, esta ai a palavra "Prevençao" mas quem conhece essa palavra no Brasil, no governo brasileiro, nao é so na Bahia nao! e no Brasil inteiro. As vezes vejo reportagem sobre a invasao que os policiais fizeram nas favelas e dai? o problema, os problemas foram resolvidos? nao, nao é dessa forma que os problemas serao resolvidos, os policias matam numa açao dessas ai 4,5??? e nasce mais 10... a soluçao esta na prevençao, acorda Brasil!!!
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