Uma das melhores notícias recentes foi baseada em declarações do ministro da Educação, Fernando Haddad. Especialmente na parte quando ele
afirmou que o Brasil deve erradicar o analfabetismo até o fim da década em curso. De acordo com ele, o País cumprirá a meta estabelecida em 2000, na Conferência Mundial de Educação, em Dacar, de reduzir a sua taxa em 50% até 2015. Atualmente, ela é 10% na população com mais de 15 anos de idade, segundo a Agência Brasil, baseada em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2008 (Pnad/IBGE). E chega a quase 30% em estados como o nosso – superando a média da própria Região Nordeste. Em 2007 o Brasil aparecia na 76ª posição no índice que mede progressos na conquista de metas. À frente, estavam, por exemplo, a Bolívia, o Paraguai e o Equador. Entre 1992 e 2008, a taxa de analfabetismo na população brasileira acima de 15 anos de idade caiu de 17,2% para 10%. Nos últimos anos, a redução tem sido um pouco mais lenta: de 2007 para 2008 o percentual passou de 10,1% para 10%. Em 2006, o índice era de 10,4% e em 2005, de 11,1%. Segundo o ministro Haddad, uma das dificuldades para combater o problema é que ele atinge principalmente a população idosa que vive em cidades pequenas ou no campo. Enquanto persistirem problemas como a falta absoluta de instrução, sobretudo em expressiva parcela da população de jovens e adultos, serão cada vez mais difíceis as lutas voltadas para o enfrentamento dos desafios representados pelas desigualdades sociais. O País precisa avançar para o equacionamento desta questão. O que será possível se houver uma conscientização dos que exercem cargos eletivos. De boa parte dos governantes dos maiores aos menores estados e municípios, bem como dos legisladores.

Estamos comprometendo nossa liberdade e nos inferiorizando perante as grandes nações do mundo. Para sairmos dessa situação, devemos procurar votar, nas eleições que estão chegando, em pessoas com uma visão mais ampla e que possam resgatar o prejuízo deixado pelos nossos atuais políticos.
ResponderExcluirRenovemos nossas ideias ou ficaremos fadados ao eterno país da esperança!!!!!
Trabalho com as Séries Iniciais de EJA-Educação de Jovens e Adultos e fico feliz de poder trabalhar com este tipo de alunos. Realmente o índice é bastante grande mas os jovens e adultos estão retornando as salas de aula porque perceberam a importância de voltarem aos estudos, e este novo sistema como é o EJA oferece a eles uma nova oportunidade sem que os deixe encabulados ou com vergonha de frequentar a escola. Trabalhar na EJA é uma experiência fantástica porque além de ajudá-los no estudo, trabalha também com as suas experiências e seu conhecimentos de mundo.O índice com certeza começará a baixar.
ResponderExcluirBom seria que as secretarias de educação dos estados oferecessem condiçõs aos professores, promovendo cursos de capacitação, pois não podemos, jamais subestimar a inteligência de ninguém, utilizando conteúdos arcaicos e ultrapassados, principalmente para uma população carente, que retorna às salas de aula com sede de aprendizagem e o professor, nem sempre, está preparado para um desafio grande como esse. É doloroso dizer e ouvir isso, mas essa é a grande realidade, caso fosse diferente o ensino não estaria tão defasado como está.
ResponderExcluirSou professora de alfabertização de jovens e adultos, sinto-me privilegiada por isso.
ResponderExcluirQuando percebo que meus alunos consguem recuperar a auto estima, percebem que podem progredir, descobrem que são capazes de compreender o mundo que os cerca e que até então era como um enigma com palavras por todos os lados as quais eles achavam jamais conseguir entender.
Quando vejo que eles conseguem ler, é um orgulho para eles e para mim uma satisfação imensa!
Sempre me preocupo em procurar mais informações sobre atividades, sugestões de filmes etc, para junto com eles trabalhar. Eu aprendo muito mais com eles, da coragem deles de ir em frente, recomeçarem a vida.
A faixa etária da minha turma é de 15 até 70 anos.
Boa noite! quem acredita nisso? nem eles mesmo.
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