Nem sequer confirmada, a mera hipótese de candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-SP) à Presidência já produz efeito demolidor sobre palanques nos Estados. Com a disposição de Ciro de concorrer ao Planalto, fica ao menos suspensa a costura de alianças não só com o PT -um de seus mais tradicionais aliados- mas até com o PSDB. Tucanos e petistas alegam que, mantida a candidatura de Ciro, será necessária a consolidação de palanques exclusivos para seus presidenciáveis. PSDB e PSB negociam alianças na Paraíba, em Alagoas, no Paraná e no Amazonas. Na Paraíba, o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), tem o apoio do PSDB para a disputa pelo governo do Estado. Questionado sobre como acomodaria duas candidaturas à Presidência num só palanque, Coutinho esquiva-se: “Está muito cedo para isso”. Já o senador Cícero Lucena (PSDB) insiste no lançamento de sua candidatura ao governo a pretexto de oferecer um palanque para o potencial candidato do PSDB à Presidência, José Serra, na Paraíba. “O PSDB terá candidato”, avisa. No Paraná e no Piauí, a situação é ainda mais delicada. O governo do Piauí será ocupado pelo PSB caso o governador Wellington Dias (PT) se afaste para concorrer ao Senado. Aí, o desconforto não está só em entregar o governo a um partido que tem outro candidato: à frente da máquina, o vice-governador Wilson Martins (PSB) poderá concorrer contra o próprio PT, que estuda candidatura própria. No Paraná, o vice-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), assumirá a cadeira de prefeito se o titular, Beto Richa, for o candidato do PSDB ao governo do Estado. Nesse caso, o PSB herdará a prefeitura do PSDB. Segundo tucanos, Ducci se comprometeu a apoiar o PSDB. Um dos articuladores da candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o ex-ministro e deputado cassado José Dirceu (PT) disse que, oficializada a candidatura Ciro, o PT teria de romper alianças estaduais com o PSB. Estariam sob ameaça coligações em Pernambuco, Ceará e no Rio Grande do Norte, governados pelo PSB. (Por Catia Seabra).
Ciro não é motivo de preocupação para ninguém. Todo mundo sabe que ele cresce, cresce mas lá na frente fala uma daquelas imblemáticas besteiras e diminui, diminui. Nós sabemos que ele não tem equilibrio. Fica nervoso e estraga sua própria campanha. Ciro não vai para canto nenhum, pois também não se define. Não sabemos se ele é situação ou oposição. Para mim...um doidinho.
ResponderExcluirMe polpe, nem se candidatou e está se achando o melhor ...!!!!
ResponderExcluirCARO JORNALISTA, ENTÃO VOCES JÁ DAVAM COMO CONSUMADA A ALIANÇA. CUIDADO COM A ONTRADIÇÃO.......... SE NÃO VAI TER QUE VOLTAR PARA UNIVERSIDADE PARA REPETIR O CURSO DE JORNALISMO NOVAMENTE.
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