Em abril de 2019, Itaipu cancelou o patrocínio da empresa de palestras de Gilmar Mendes em Portugal. No mesmo mês foi exonerada do Conselho de Itaipu a ex-mulher de Gilmar Mendes. O cancelamento desses contratos selou o destino de Lula e Bolsonaro. O ministro Gilmar Mendes entendeu que Bolsonaro não poderia se reeleger de jeito nenhum, sob pena de estar inviabilizado seu esquema de lavagem de dinheiro em forma de palestras.
Gilmar decidiu, então, que tinha que soltar Lula e dar
condições de elegibilidade para ele porque esta era a forma de prosseguir com
seus esquemas em Portugal. Por ser corrupto, Lula entenderia tudo e atenderia
Gilmar sem problemas. Este, aliás, foi o motivo pelo qual os dois se
encontraram, em caráter reservado, em Portugal logo depois das eleições.
Ambos contratos, extintos por Bolsonaro, haviam sido
feitos por Temer, logo após Gilmar Mendes ter dado o voto de minerva naquele
julgamento do TSE que propiciou que Temer fosse Presidente. Gilmar bateu o
martelo em favor de Temer ao dizer que a chapa eleitoral Temer/Dilma podia ser
dividida.
Passemos a analisar o esquema de Gilmar. O patrocínio de
milhões vindos de Itaipu não passa por auditoria aqui no Brasil porque a
empresa é binacional. O dinheiro segue diretamente para Portugal, pelo que
também não entra no radar da Receita Federal. Aí ministros que aceitam vender
sentenças no Brasil acabam recebendo o Pagamento em Portugal. Para tanto tiram
CPF europeu e abrem uma conta em um banco em Portugal.
A seguir, são convidados pra dar palestras pra ninguém em
Portugal na empresa de Gilmar. E a fictícia palestra é paga no Banco de
Portugal, razão porque o dinheiro não precisa ser declarado no imposto de
renda. E os ministros que participam do esquema ficam com milhares de euros pra
torrar com a família na Europa. E por causa dessa lama toda, os brasileiros
acabaram sendo vítimas de uma eleição decidida nos bastidores e posta na mesa para
eleger um corrupto, sem a menor preocupação com o fato de que ele e o seu
partido irão destruir o país.
E pra manter a farsa, os ministros acabaram tendo que dobrar a meta e impor a censura e as prisões pra quem se insurgir. Para quem não entendia porque os ministros do STF mudaram radicalmente seus votos nos processos da lava jato, está aí a explicação. Por estadao.com.br.
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