Me programei para curtir o réveillon em Porto Seguro: há uns três meses comprei uma barraca de camping impermeável, pois sabia o quanto os turistas são explorados e sobre a escassez de vagas em hotelarias; escrevi dezenas de artigos e os projetei para postagens nos dias que antecederiam o início de 2024 e não houve nada, que eu não tenha organizado, para enfrentar o que previ ser possível de acontecer nos dias 29 de dezembro e 02 de janeiro últimos na cidade primaz do país!
Embora eu tenha familiares residentes em Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália e todos são bem receptivos e acolhedores, evitei tal incômodo pois suas moradias sempre estão superlotadas de muitos outros parentes, que visitam a cidade nestes períodos festivos. Não quis ser mais um (dois, porque sempre estou acompanhado da minha esposa) e por isso só deixo para visitar esses meus familiares (e amigos), em tempo de menos gente na cidade.
Todavia, eu estava na quinta-feira (28), pretendendo partir a Porto. Mas em conversas com colegas de imprensa, parentes e amigos, soube do que já estava sendo complicado, com superlotação de turistas, congestionamentos quilometros de veículos em todas malhas viárias e sobretudo no trajeto Porto-Cabrália e a perspectiva de agravamento dessas situações, nos dias do seguinte final de semana. Enfim, desisti e acabei curtindo meu réveillon na zona rural de Eunápolis e em boa parte do tempo, me banhando em points turísticos superlotados do paradisíaco rio do peixe!
Hoje, terça-feira (02) recebi as visitas da sobrinha Naiara e o marido Charles, que vieram da viagem de réveillon em Porto Seguro. E nos trouxeram as informações descritas acima, com agravantes, que só pioraram tudo e nos deixaram com a sensação de alívio, por não ter ido pra lá. Nos relataram que a cidade estava insuportável em seu trânsito; tudo muito caros em bares e restaurantes, furdunços em praias, praças e eventos públicos... enfim, um pandemônio o réveillon de Porto. Para agravar o que já não estava bom, outros problemas foram recorrentes na cidade:
A programação oficial para as festas públicas, propriamente de réveillon, foram mixurucas, desorganizadas, apáticas e uma hora da manhã não havia mais patavinas para dançar, beber e comer no centro da cidade. Nem parecia que meia hora antes a famosa e animada "Passarela do álcool", estava superlotada de turistas sedentos por animação, comidas e bebidas. E para não dizer que nada mais poderia acontecer de ruim, a cidade estava sem nenhum sinal de internet e este fato criou inúmeras complicações e prejuízos enormes, para o uso de cartões de crédito e pix.
Estes fatos reforçam minha convicção, que a opção de passar réveillon em Porto Seguro, está completamente equidistante dos meus próximos roteiros de viagens de final de ano. Festas em nossas vidas, existem para nos acalentar a alma, satisfazer o físico e efervescer a adrenalina. E não será pertinente, negligenciar com esses objetivos, indo para uma cidade onde o estresse em decorrência dos problemas para seus deslocamentos, divertimentos e acomodações, sejam apocalípticos!
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