A legislação eleitoral permite que qualquer pessoa que vota, tem direito de ser votado e não são poucas as pessoas que se enganam ao imaginar que este direito e os afagos de amigos e familiares, são suficientes para sua decisão de ser candidato e se eleger para ser vereador.
Ter direito de ser candidato e pretender ser vereador, são duas coisas que nem sempre combinam com o poder de ser eleito para uma vaga no Poder Legislativo. E para que a pretensão resulte em conquista da vitória, são necessários penduricalhos, cédulas monetárias, estruturas e recursos de mobilização e divulgação, aglutinação de militância, partido e participação intensa no transcurso da campanha.
É aí quando a "jiripoca pia" e a cobra fuma, para quem pensa que só querer é poder! Sem popularidade e recursos, o candidato a vereador será apenas um "cabo eleitoral" de quem será eleito na concorrência por uma vaga com os correligionários e pagará para tanto.
O partido necessita de dezenas de candidaturas proporcionais, para eleger apenas um vereador, que por sua vez, precisará de mais candidatos na legenda, para atingir o coeciente eleitoral e muitas vezes, o candidato que obteve apenas 50 votos, acabou completando o limite mínimo exigido para o partido ter conseguido eleger alguém com mais de dois mil votos!
Portanto, para se eleger vereador, é necessário o candidato saber qual o melhor partido para se filiar; contar com um grande e bom grupo de militantes, possuir condições financeiras para as demandas da campanha e se possível, juntar algumas centenas, ou milhares de cédulas de duzentos reais, para as inconfessáveis e imprescindíveis "ajuda de custo (merenda, transportes, biritas...) para seus cabos eleitorais de "Boca de Urna"!

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