Poderia até parecer coisa do passado se falar em pandemia, ainda hoje, já que só em 2022, resolveram liberar “quase” geral. Não seria coincidência demais com o ano de eleições? É como se o vírus que fez com que muitos ficassem aprisionados em casa, tivesse ido embora de uma hora para outra. De uma coisa, podemos ter certeza: faltou acerto na adoção de políticas de combate à pandemia e extrapolou corrupção.
Não é possível
que agora possamos ver estádios de futebol cheinhos de gente; festas liberadas,
sem restrições; e até o carnaval indo para as ruas. A questão presente é saber
quem vai pagar pelos desacertos e prejuízos causados pelas errôneas medidas.
Andando pelas ruas, é deprimente o quantitativo de pessoas que se amontoaram,
morando em calçadas e comendo desde doações até mesmo restos de lixo.
As políticas de
isolamento social que foram adotadas não levaram em conta as desgraças que
provocariam na Economia do País. Mas as restrições impostas à locomoção de
pessoas, durante a pandemia, foram tomadas sem as precauções que deveriam
existir, em relação ao fosso em que imergiríamos, na questão econômica. Por
isso, muitas pessoas, que hoje estão pedindo o que comer e se encontram nas
ruas, já tiveram emprego ou trabalho, ainda que informal.
Nem todo mundo
que está nas ruas, em condições indignas, já vivia assim. A crise na área
econômica já se anunciava. Agora, nós vemos esse quadro aí: pessoas pedindo em
todo canto e a qualquer hora. E isso não está acontecendo no Brasil, pelo
simples fato de o País não ser rico, mas porque as políticas de combate à pandemia
se limitaram a proibir as pessoas de se locomoverem, em que muitos critérios
adotados prescindiram de maior estudo. Agora a conta chegou. Quem é que vai
pagar por isso? Esta é a pergunta que não cala, muito embora já saibamos que o pau
só quebra no lombo do povo.
As pessoas foram
privadas de abrirem as portas de seu comércio e, em consequência disso, tiveram
que fechá-las definitivamente. Os decretos não seguiam uma lógica e, por isso,
chegamos ao fundo do poço, com o aumento do desemprego; com o fechamento do de
postos de trabalho e com a consequente proliferação da fome. Tudo isso, sem
contarmos com os superfaturamentos de preços na aquisição de material hospitalar
e congêneres. Tanto dinheiro que foi para o ralo e que daria para ter salvado e
continuar salvando milhões de pessoas.
Só na Bahia, a fraude causou prejuízo de 49 milhões de reais, em apenas uma compra superfaturada de equipamentos de respiração artificial, que nunca foram entregues e nem resultou em prisão para o governador Rui Costa (PT) e demais integrantes dessa quadrilha de corruptos genocidas!
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