Mais de duzentas pessoas ligadas ao corrupto e milionário ex-prefeito Robério Oliveira (PSD), que ainda ocupam cargos comissionados em órgãos do governo do Estado em Eunápolis, tem menos de sete meses para permanecerem com seus empregos e salários.
E por que esse contingente de roberistas terá que buscar vagas no mercado de trabalho privado? Porque as três instâncias de poder público na cidade, estarão sob comando de líderes políticos não alinhados com Robério e que buscarão ocupar os cargos com seus correligionários e aliados.
Este é um processo recorrente em transições de governo: quem entra, entra com seus correligionários e aliados e quem saí tem que levar consigo, todos aqueles que estiveram trabalhando em sua gestão.
Com a perspectiva do governador Rui Costa (PT) não conseguir eleger seu correligionário Jerônimo Rodrigues para o suceder, o governo da Bahia deverá mudar de comando e sob controle de ACM Neto (UB), ou João Roma (PL), não deverão permanecer petistas e seus aliados nos cargos que ocupam.
Isto acontecerá em Salvador e em todos os municípios onde existirem líderes políticos ligados a oposição do PT e neste contexto está Eunápolis: se for eleito ACM Neto, Paulo Dapé e demais carlistas, deverão ter controle das indicações de cargos do Estado na cidade e o mesmo acontecerá caso João Roma seja eleito governador: Jota Batistas e demais bolsonaristas ocuparão 100% das vagas estaduais.
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