Não há necessidade de um levantamento, tendo como fonte a base de dados de órgãos oficiais, para constatar a existência de dezenas de obras inacabadas em Eunápolis, totalizando investimento de milhões de reais, que deveriam estar servindo a população carente da cidade.
No
tempo em que Eunápolis estava sob controle do ex-prefeito Robério Oliveira
(PSD), o Município já dava sua cota de "contribuição" ao desleixo
geral com a coisa pública, cuja gravidade levou milhares de eunapolitanos à
condição de excluídos, sobretudo, dos programas de educação, assistência social
e desportos.
Investigação
da atual gestão identificou mais de 14 obras inconclusas, espalhadas por todas
as regiões da cidade. Para concluí-las, contabiliza-se a necessidade de o
governo do município ter que desembolsar algo superior a R$ 40 milhões.
A
Prefeita Cordélia Torres (DEM) tem lamentado o gigantesco prejuízo causado ao
erário pelas construções que hibernam e ultrapassam os últimos 20 anos de gestões
sem saírem do lugar. Além do desgaste causado pelo tempo de paralisação, há o
imenso prejuízo imposto à população, em razão de os projetos não se converterem
em equipamentos de prestação de serviço à sociedade.
E
quais são as principais causas dessa desordem administrativa? Para quem
fiscalizou e meteu a mão na cumbuca, as motivações giram em torno de atos de
corrupção, embargos ambientais, erros em projetos e injunções politiqueiras por
governantes que apenas se locupletaram do dinheiro público e não se preocuparam
com o povo.
No
âmbito do governo Robério Oliveira (Fraterno), há uma dezena de obras que não
se transformaram em benefícios para a sociedade, constituindo-se nas famosas
obras inacabadas ou sem funcionalidade nenhuma.
A situação de obras inacabadas é tão absurda, que a própria Prefeita já determinou a proibição de inauguração de obras inacabadas no Município. A ideia de Cordélia Torres, é abolir a prática do governante de difundir a falsa ideia de que se fez algo, mesmo sendo constatado que não há efetiva funcionalidade desses benefícios na vida real de quem precisa deles.
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