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23 de julho de 2018

NÃO É HORA DE “LAVARMOS AS MÃOS” NA ELEIÇÃO

O político malandro é resultado da burrice de quem vota nulo
O que deveria nortear e definir as alianças dos partidos para as eleições seriam o Programa ou propostas de cada candidato ou partido. No entanto não é isso que ocorre. Qual candidato apresentou seu programa para governar o Estado; quais as propostas para combater o desemprego, a violência, para melhorar as condições da saúde, da educação, da moradia e outras necessidades da população? Quais as propostas para retirar o país da crise cada vez mais grave, e quais as propostas para desenvolver o Estado e o Brasil? Parece incrível, mas principalmente em nível estadual, raramente algum candidato ao governo demonstra maior interesse em propor ou debater suas propostas. O que realmente se percebe, sem nenhum constrangimento, são articulações e alianças descaradas entre outrora inimigos, numa clara demonstração de que inexiste princípios ou divergências de ideias ou ideais, mas sim um único propósito de garantir a sua eleição ou reeleição. Outros que durante largo período mamaram nas tetas do poder e de última hora, como ratos, abandonam o barco temendo seu naufrágio e se agarram com unhas e dentes a outras naves, pretensamente vitoriosas. A maioria dos eleitores assistem pasmos a tudo isso, muitos já enojados apregoam aos quatro ventos votos nulos ou brancos. Recentes eleições nos estados do Amazonas e Tocantins esses votos de protesto ultrapassaram 50%. Isso significa que mais da metade dos eleitores não se interessa mais pelo processo eleitoral e nem acredita que através dele possa haver mudanças. Ocorre que a história, em vários momentos no mundo e também no Brasil, mostrou que quanto menos a população participa do processo eleitoral, quanto mais votos nulos e brancos, pior foi para a democracia, para o próprio povo e o país. Mostrou que ao contrário do que se almeja, justamente nesses momentos são eleitos os piores políticos, inclusive os "salvadores da pátria", como Hitler, Trump, Lula, Dilma e outros. Aos que pouco entendem de política, nunca é demais um aviso; cuidado que pode ficar pior. Pensem que os prejudicados não serão apenas os que se absterem ou votarem errado, mas todos, e principalmente o pais. O atual prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (Cuma) é um exemplo: ele foi eleito com 34 mil votos e os eleitores que se abstiveram, ou votaram nulo e branco, somaram quase 50 mil.

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