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23 de julho de 2018

CORRUPÇÃO NÃO FARÁ CANDIDATO PERDER REELEIÇÃO

Muitos ajudarão à reeleição de Ângela Souza, só porque ela
é mãe de marão, prefeito de Ilhéus e não importa a ética dela
Sou capaz de apostar uma barra de chocolate que caixa dois, corrupção e populismo farão parte, como sempre fizeram, da eleição deste ano. É óbvio que vai haver dinheiro por fora. No país do caixa dois como pegar a malandragem? O caixa dois, em tese, não existe. Se não existe, como controlar a saída de dinheiro dali para uma campanha? A prestação de contas, em sua grande maioria, chega bonitinha no TRE, mas o gasto foi muito maior. É em média, um terço do gasto numa campanha. Como o TER da Bahia pode seguir o rastro geral do dinheiro? Como saber quanto aquele candidato a deputado gastou em combustível se este gasto foi garantido por alguém fora dos olhos da lei e que usou caixa dois de sua empresa? Como conseguir detectar o ato ilícito no momento que ocorre? A prestação de contas é uma coisa, o que acontece na campanha é outra bem diferente. Não empurrem para a sociedade esse assunto, como já se ouviu em eleições anteriores. Ou que a Justiça só atua se for acionada pelo cidadão. Outra vedete da eleição será a corrupção. Mas será que acusados de corrupção, assunto do momento nacional e estadual, não serão eleitos? Sei não. A não ser caso concreto de alguém filmado pegando dinheiro. Outros que praticaram outras corrupções podem tranquilamente voltarem ao parlamento estadual. Imaginemos, por exemplo a deputada estadual, Ângela Souza (PSD), buscando reeleição em vigência de gravíssima denuncia e comprovação corrupção. O Ministério Público Federal quer 12 milhões de reais dela bloqueados. Ele tem sua base eleitoral em Ilhéus, onde ostensivo apoio do filho, Mário Alexandre (Marão, que é prefeito da cidade, com adesão de dezenas de vereadores e de muitos líderes comunitários. Essas pessoas contariam aos eleitores outra história sobre os casos da candidata. Acusação de corrupção não terá influência decisiva na eleição, mas o populismo, a maior praga da América Latina, tem força eleitoral eterna. Populismo e caixa dois continuarão como vedetes nesta eleição e a maioria dos acusados de corrupção não terão os problemas eleitorais que muitos imaginam.

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