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12 de março de 2018

LÍSIAS PECA POR NÃO APLICAR CONCEITOS BÁSICOS DE GESTÃO

A Saúde Pública em Itabuna está muito ruim, porque
Cuma e Lísias tocam a música que só faz o povo "dançar"!

Fui coordenador municipal de DST e Aids em Itabuna e Ilhéus e minha premissa de gestão, sempre se fundamentou no fato de que a qualidade é um conceito complexo, e pode significar coisas diferentes, conforme o lugar, o momento e a pessoa. É dinâmico que se altera constantemente, no tempo e no espaço. Ao se falar em Qualidade é natural que se pense tratar apenas de aspectos de finalização dos produtos e/ou serviços ofertados pelas empresas; contudo o conceito é muitíssimo mais abrangente do que se apresenta. O surgimento da Qualidade em Saúde começou a ganhar espaço bem depois da qualidade na área industrial, e inicialmente foi muito questionável se os conceitos e ferramentas poderiam ser aplicados também no setor. A qualidade em saúde é definida como um conjunto de atributos que inclui excelência profissional, uso consciente de recursos e mínimo de riscos ao usuário. A grande diferença de um setor da área de saúde em relação a outros setores que prestam serviços é que ele interage com um ser humano enfermo e deve, quando for o caso, fazer o possível para permitir que o mesmo se restabeleça. Consequentemente, o paciente é um “cliente” cujo organismo não funciona adequadamente, é um ser humano vivenciando um momento frágil, debilitado, que sofre, e que se desequilibra. É esse o ser humano que é a razão da existência das Organizações de Saúde. Portanto, é imprescindível que ele seja muito bem recebido, compreendido e tratado. Dessa forma, alguns aspectos são de suma importância para um atendimento ser considerado exitoso:
Segurança: Evitar o dano associado ao cuidado;
Efetividade: Fazer uso da melhor evidencia científica;
Cuidado centrado no paciente: O paciente deve ser o centro do controle de seu tratamento;
Pontualidade: atendimento sem espera, ou atrasos;
Eficiência: evitar desperdícios;
Equidade: prover o cuidado sem diferença ou distinção.
A promoção da qualidade da assistência prestada pelos setores de saúde representa um desafio permanente. A associação da qualidade ao aumento dos custos ainda é ideia fixa para muitos gestores. Não é fácil prestar serviços de qualidade, com segurança para o paciente, sem aumentar excessivamente os recursos utilizados. Contudo, esses recursos que habitualmente são entendidos como despesa, são altamente benéficos para a gestão que os implementa; deve-se levar em conta que o custo é feito de modo a reduzir os retornos possíveis de um mesmo paciente. O que vem acontecendo é que muitos gestores diluem esse investimento em “prestações”. O atendimento, supostamente de custo baixo, é repetido com as reincidências dos mesmos pacientes. No mínimo, podemos considerar uma visão míope do modelo de gestão da atual secretária de Saúde de Itabuna, Lísias Miranda. Vale refletir sobre.

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