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Não deve existir um país no mundo, mais roubado que o Brasil |
O Brasil é um País potencialmente rico. Possui várias
reservas minerais, uma extensa área territorial e um povo ordeiro. Deveríamos
ser uma Nação pródiga. Mas ao longo do tempo não temos visto outra coisa a não
ser desmandos, desleixo e malversação do dinheiro público. Parece que vivemos
num País inexistente, num reino imaginário de contos-de-fada. As pessoas
aprenderam a brincar com acontecimentos sérios, rindo às vezes de sua própria
sorte. Essa cultura anárquica torna o nosso povo vulnerável frente às grandes
decisões nacionais. Muitos procedimentos irresponsáveis acontecem diariamente
sem que as pessoas busquem questioná-los. Desse modo vemos o professor
fazendo-de-conta que ensina, o aluno fazendo-de-conta que aprendeu e o Governo
brincando de pagar e o professor brincando de receber. O presidente
faz-de-conta que governa e o povo faz-de-conta que é governado. Políticos
fazem-de-conta que são sérios e o povo faz-de-conta que acredita. A Lei que faz
prender é a mesma que às vezes pode fazer soltar. São alguns absurdos que vêm
provar que vivemos num País do faz-de-conta realmente. Aquele que não reflete
logo se alia aos que preferem a representação fantasiosa de um País à
construção de uma Nação verdadeira. Os governantes se esquecem que existem
deveres e direitos. Os contribuintes têm o dever de pagar os impostos, mas não
têm a contrapartida respeitada quando lhes é negado o direito de serem
assistidos na Saúde, na Educação e na Segurança. Carecemos de princípios
objetivos de convivência social, de uma melhor organização nas relações
econômica, cultural e política. Algo que venha inibir a fantasia que tem levado
o Brasil a um estado de existência relativa, a uma alienação cada vez mais
profunda da realidade objetiva.
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