![]() |
Geraldo, Azevedo, Vane e Cuma, integram o quarteto que fez Itabuna sair do terceiro, para o sétimo lugar de cidade baiana! |
A maioria dos políticos itabunense, parece ter pouco aprendido com o ensinamento romano de que a “mulher de César, além de ser honesta, deve parecer honesta”. Aqui os políticos perderam qualquer constrangimento e, com poucas exceções, praticam o inverso: “a mulher de César, além de não ser honesta, não precisa parecer honesta”. O trato da coisa pública com veio particular se tornou uma espécie de consenso (ou não senso). O que se vê são pessoas ingressando na vida pública já com a intenção deliberada de enriquecimento e acúmulo patrimonial, às custas do dinheiro público. A qualidade da representação popular em Itabuna decaiu muito nos últimos anos. Não falo da era Fernando/Geraldo apenas. De uns 40 anos para cá, pelo meu próprio testemunho, Itabuna perdeu políticos de relativa grandeza e visão pública mais ampla para ganhar uma quantidade absurda de pseudos políticos populares, semianalfabetos, ignorantes, corruptos, distantes do conhecimento mínimo das necessidades da vida pública. São doutores, todavia, na arte de ludibriar, mentir, roubar, enganar, iludir a massa votante. O histórico do período do fernandismo e geraldismo é de exacerbação da prática de tornar particular o público e tornar público o mínimo suficiente para deixar cativa uma massa de eleitores que se inserem no adjetivo de ingênuos e mal informados. Para onde se olhe, em lugar de luz temos a escuridão dos conluios, o fechamento das negociatas, com os sugadores da riqueza itabunense se apropriando de tudo, associados ao crime organizado, que ganhou status de poder dentro do poder. As perspectivas para Itabuna não são boas de qualquer ângulo que se olhe. Não deve nos orgulhar fazer parte de um município onde o errado virou certo. Onde a mentira virou verdade. Onde o poder público se tornou o esconderijo a céu aberto, como esgoto em rua pobre, de quem quer se beneficiar do que é de todos. Hoje estamos mais para Ruy Barbosa, com vergonha de ser honestos, acuados por defender o certo, e cansados de buscar quem seja e pareça honesto. De lanterna na mão, procuramos o que, se existe, não se vê. Cabe a cada um de nós, então, pelo voto praticar a decência e contribuir para fazer Itabuna recuperar os 40 anos perdidos com o geraldismo e fernandismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.