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O povo está tendo que "engolir sapos", com a truculência de Cuma |
Não há dúvida de que imprensa livre, pluralista e independente é um componente essencial para a sociedade democrática. Em muitos países, os jornalistas não têm a liberdade de expressar o que pensam e os que ousam fazer isso sofrem com ameaças, sequestros e até mesmo correm risco de vida. O Brasil continua sendo um dos países mais violentos da América Latina para a prática do jornalismo. O mundo vive hoje um momento em que uma mídia livre, independente e pluralista nunca foi tão importante. O advento das mídias sociais – cujo impacto ainda está sendo sentido e mensurado pelo jornalismo tradicional – por um lado facilitou enormemente o acesso à informação, mas, por outro, ajudou também a disseminar notícias falsas e distorcidas, com circunstância em que crenças pessoais têm mais importância do que os fatos objetivos. Por isso, mais do que nunca, a necessidade de um jornalismo original, crítico e bem fundamentado, orientado por padrões profissionais e éticos. A mídia deve ser não apenas uma fonte de informações confiáveis – ela deve fornecer uma plataforma para uma multidão de vozes e mobilizar novas forças para a tolerância e o diálogo. Não há dúvida de que uma imprensa livre permite avançar na promoção da paz e da justiça social. Nas palavras de Rui Barbosa, a palavra é o instrumento irresistível da conquista da liberdade, por isso aborrece tanto os governantes arbitrários.
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