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Em Roma tinha o pão e circo. No Brasil temos,
o futebol, as novelas, o carnaval e o bolsa família.
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Lamentavelmente o
Carnaval não acaba bem para muita gente. A mistura de álcool com mais alguma
coisa, muitas vezes, pode ser fatal. Não se trata apenas de álcool e volante,
que mata várias pessoas pelo país afora. Mais sem dúvida este é um dos assuntos
mais falados. Para tentar reduzir os acidentes, as polícias deflagram todas as
operações possíveis. São policiais Rodoviários Federais (PRF) nas BRs, Polícias
Militar e Civil nas rodovias estaduais e dentro das cidades. O problema é que
muitos cidadãos ainda não entenderam que o carro vira uma "arma de grosso
calibre, municiada e destravada" quando é conduzido por alguém embriagado.
Ou entenderam sim, pois já cansaram de ver bêbados matando pessoas inocentes,
como tem ocorrido constantemente. Mas estas pessoas continuam pegando a arma e
mirando para a sociedade. Mesmo "disparando", muitos não são
indiciados por homicídio doloso, deixam a prisão rápido, isso quando presos. Um
estímulo à bebedeira sem fim. Outra mistura extremamente perigosa é o álcool e
a cocaína, que pode ser de três a cinco vezes mais perigosa do que cada
substância separada. Juntos, podem prolongar a euforia, como também as
convulsões e prejuízos no fígado e no sistema imunológico. E o Carnaval também
é conhecido como a época de abuso das drogas. Além de colocar a vida em risco é
bom saber que cada usuário ajuda manter o tráfico de drogas, responsável por
centenas de assassinatos todos os meses no Brasil. E o que dizer do sexo sem
responsabilidade, do sexo sem camisinha. O preservativo ainda continua sendo
negligenciado por grande parcela da população brasileira. Jovens que acreditam
que isso não vai acontecer com eles. É tolice imaginar que o HIV só infecta
homossexuais ou pessoas de classes mais baixas. O vírus está espalhado pelo
país, pelo mundo. Para se ter uma ideia, em Itabuna, o número de pessoas
infectadas pelo vírus do HIV somam mais de 150 a cada ano. Além da Aids,
existem várias outras doenças sexualmente transmissíveis ou que são
transmitidas pelo ar que ameaçam os foliões. Para citar alguma, tem a hepatite,
meningite, tuberculose, conjuntivite. Mesmo com a folia de "Momo" não
dá para relaxar com os cuidados. Não deixem latinhas de cerveja, suco ou
refrigerante jogadas em qualquer lugar, pois são ambientes perfeitos para
juntar água e se transformar num criadouro do mosquito da dengue, zika e
chikungunya. Por fim, o recado é, aproveite a festa com muita responsabilidade,
afinal o carnaval é a cara da Bahia e do Brasil. É muito samba, é muito
requebra, é muita alegria. O mais importante é se cuidar e respeitar o próximo.
Não deixar os índices de violência subir já seria uma grande contribuição para
nossa sociedade, que precisa se unir para fazer as coisas mudarem. Com estas
dicas é bem provável que o Carnaval vai terminar muito bem. E as boas opções de
bons carnavais estão em Salvador, Itacaré, Canaveiras e Porto Seguro.
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