![]() |
Cuma faz hoje, um governo tão ruim, que o do seu antecessor, Vane do Renascer! |
Itabuna precisa se afastar do destino desinteligente que suportou até aqui. É urgente que deixemos de ser a cidade do aplauso burro, e assumamos, depressa, a condição de centro de cidadania plena. E, por favor, não me imaginem propondo uma volta aos ideologismos mofados, próprios da velha esquerda que, ao chegar ao poder, lambuza-se sem saber o que fazer. Gostemos ou não, o fato é que Cuma venceu as eleições. E, portanto, é recomendável que partamos desse ponto. Por isso, celebremos a escolha que a cidade fez. E se o povo votou, é legítima. Entretanto, isso não dá a “fernandizada” e aos puxa-sacos que alcançaram os seus carguinhos no Governo, o direito de disseminar, como têm feito, a ideia troncha de que apenas os musicais do atual prefeito e os seus modos populistas de se relacionar sejam capazes de resolver o problema de Itabuna. Não, são! Pelo que percebo, entre tantas dificuldades, aquela que mais conspira contra o Governo de Cuma é que ele não tem projeto. Se não é completamente oco (e não é), mostra-se frequentado pela tendência aos experimentalismos de última hora, a exemplo de quem chega ao trabalho e não sabe ainda por onde começar. Essa gestão tem sido, até aqui, a soma da arrogância dos bajuladores do prefeito com a presunção mais aguda de uma suposta genialidade do dito cujo. Com essa esquizofrenia é que se pretende convencer o contribuinte de que tudo se resolverá, e que, pela via do “deixa que eu chuto” é que Itabuna sairá do buraco. Não se iludam: não sairá. A administração de Cuma, se não é despretensiosa, é extraordinariamente conservadora, quase moribunda. As escolhas do gestor mostram que ele e sua equipe não têm percepção de como combinar promoção urbana à dimensão social. Este Governo não se definiu modernoso, não assume os ranços de doutrinário e não decidiu se “morde nos pobres e assopra nos ricos”. Ou vice-versa. Por isso, dá voltas em torno de si e repete fórmulas antigas, frustradas, muitas delas aprendidas dos folhetins que seus asseclas ainda celebravam em cima de um velho caminhão de carroceria de tábuas, há décadas e décadas. Ou seja, alguma coisa com cara de novo, mas de espírito envelhecido. E o pior: está claro que essa administração espera apenas que a luz do cinema se apague para beijar a mocinha feia que representa os interesses daqueles que caminharam junto à sua candidatura. Portanto, sofre de uma forte crise de conceito, e tem recaídas de infidelidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.