MP chutou o fundilho da exploração da economia popular |
Sabe aquele prefeito que se acha o “Rei da cocada
preta” e o “último poço de água do deserto”? Esse é o prefeito de Itabuna,
Fernando Gomes Cifrões, popularmente conhecido por Cuma! O sujeito se considera
a própria personalização da suprema divindade universal. Isto faz ele achar que
manda e desmanda na Prefeitura, Câmara e pasmem, na própria Justiça. Mas o Ministério
Público, acaba de o colocar em seu lugar de mero mortal, cujos limites não
podem extrapolar o bom senso e nem negligenciar com as leis deste país. E
determinou que o alcaide anulasse o destrambelhado decreto que autorizava a
Zona Azul cobrar em dobro e multar quem não pagasse pelo estacionamento
rotativo. Consciente sobre a encrenca em que estava se metendo, Cuma resolveu
revogar o Decreto 12.626, publicado em 19 de julho, que alterou as regras de
cobrança do sistema de estacionamento de veículos e motos na cidade. Entre as
várias regras ilegais no decreto, estava o pagamento no momento em que o
motorista estacionasse o veículo. Outra era dobrar o valor depois de 5 dias de
atraso. A previsão é de que um novo decreto seja publicado, cancelando as
regras até que novo texto, dentro da lei, possa ser publicado. Por enquanto, o
motorista terá 30 dias para pagar a dívida e o município não aplicará auto de
infração por motivos como tempo excedido, que levaria o motorista a perder até
5 pontos na carteira de habilitação. O Ministério Público atendeu clamou da
Câmara de Vereadores, CDL e diversas outras entidades da sociedade organizada
de Itabuna. Este episódio serviu para mostrar ao prefeito Cuma, que ele não pode
querer tratar a cidade como uma mercadoria da sua propriedade.
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