Jamil está queimado como Judas, por ter traído o eleitorado |
O vereador Jamil Ocké, presidente do PP em Ilhéus,
vai passar o São João na cadeia, assim como o ex-secretário de Assistência
Social Kácio Clay e o empresário Enoch Andrade. Eles estão no Presídio Ariston
Cardoso desde 21 de março, acusados de montar um esquema de fraudes com
licitações que gerou um prejuízo de mais de 25 milhões à prefeitura de Ilhéus. Eles
entraram com vários pedidos de habeas corpus na comarca local e no Tribunal de
Justiça da Bahia, mas todos foram negados por unanimidade. O vereador Jamil
Chagouri Ocké, o mais votado do município de Ilhéus, foi preso pela operação
deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), que apura fraudes em
licitações municipais. Jamil Chagouri Ocké é ex-secretário de Desenvolvimento
Social da cidade e foi eleito vereador no último pleito, em 2016, com 2.330
votos. Intitulada "Citrus", a operação cumpriu ainda seis mandados de
condução coercitiva e 27 de busca e apreensão, que aconteceram em casas,
empresas e prédios públicos, como a Câmara de Vereadores de Ilhéus. O objetivo
da ação é desarticular um grupo criminoso que praticava fraudes e
superfaturamentos em procedimentos licitatórios realizados pela prefeitura do
município. De acordo com o MP-BA, a investigação começou em 2015, mas o grupo
já atuava desde 2009. A suspeita é de que as empresas envolvidas tenham lucrado
mais de R$ 20 milhões com as fraudes em licitações.
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