Aécio
Neves é denunciado pelo crime de corrupção
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Primeira Turma do Supremo
Tribunal Federal (STF) deve julgar hoje (20) pedido de prisão preventiva feita
pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Aécio Neves
(PSDB-MG). A sessão está prevista para as 14h. Os cinco ministros do colegiado
vão julgar um recurso da PGR contra a decisão do primeiro relator do caso,
ministro Edson Fachin, que rejeitou o pedido de prisão e concordou apenas com o
afastamento do parlamentar do cargo. Aécio Neves foi investigado pela Polícia
Federal (PF) na Operação Patmos, originada a partir das delações da empresa
JBS, e denunciado ao Supremo pelos crimes de corrupção e obstrução da Justiça.
Na denúncia, a PGR acusa Aécio Neves de solicitar R$ 2 milhões ao empresário
Joesley Batista, um dos delatores da JBS. Na semana passada, a PGR reforçou o
pedido de prisão e alegou que Aécio Neves não está cumprindo a medida cautelar
de afastamento. Ao reiterar o pedido, Janot citou uma postagem do senador
afastado, em sua página no facebook, no dia 30 de maio, em que ele aparece em
uma foto acompanhado dos senadores Tasso Jereissati (CE), Antonio Anastasia
(MG), Cássio Cunha Lima (PB) e José Serra (SP), colegas de partido. “Na pauta,
votações no Congresso e a agenda política”, diz a legenda da foto. Em nota, a
assessoria de Aécio Neves informou que o senador afastado tem cumprido
integralmente a decisão do ministro Edson Fachin e se mantém afastado das
atividades parlamentares. “Entre as cautelares determinadas não consta o
impedimento de receber visitas e discutir como cidadão, e não como parlamentar,
assuntos diversos”, diz o texto. A Primeira Turma do Supremo é composta pelos
ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, e o
presidente e relator do processo sobre Aécio, Marco Aurélio.
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