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18 de junho de 2017

SOMOS O QUE LEMOS

Somos o resultado dos livros que lemos
Muitos de nós já ouvimos falar sobre a importância da leitura e muitas vezes tratamos dessa verdade como mais um clichê que perambula pelas bocas daqueles que não sabem o que dizer para convencer alguém a estudar ou a se aprofundar em um tema qualquer. O fato é, que apesar de lugar-comum, falar das benesses da leitura não é o suficiente diante do que ela pode nos proporcionar. A sociedade vive em constante leitura, seja de pessoas, lugares, situações e quem não é capaz de ler verdadeiramente, não consegue se colocar diante do mundo. A medida de conhecimento de cada um de nós é ditada pelas leituras que fazemos e isso é muito claro quando nos vemos em uma roda de conversa, em uma brincadeira informal, em uma fala em público, em um concurso. O que cada um lê redunda em interação, conhecimento, participação ativa na vida social. Há pessoas que não compreendem uma simples piada porque cada um é o que lê, cada um oferece aquilo que recebeu através dos livros e quando abrimos a boca demonstramos qual nosso nível de maturidade leitora. Os livros são mediadores do nosso conhecimento e de nossa vontade de saber e quanto mais lemos mais estamos preparados e mais ansiamos por novidade. Nem sempre a leitura foi acessível, nem sempre houve oportunidade de lermos o que quiséssemos, ao contrário, houve muita censura, muita dificuldade de disseminação de textos de toda natureza. Nunca se leu tanto como nos dias atuais, mas, infelizmente, não se pode dizer que é uma leitura de qualidade, que informa e coloca as pessoas em posição de participar de qualquer debate. Assim, é preciso revisitar a noção de conhecimento, precisamos nos apoiar no fato de que quem não lê não pode se posicionar, dizer a que veio, ser parte ativa da vida social. Como viver em meio a uma sociedade que nos oferece reciclagem de informação? Como ser crítico se não buscamos na fonte as informações de que precisamos para isso? Clichê ou não, a leitura abre possibilidades que não encontraremos em nenhum outro instrumento e, além disso, o conhecimento é o único patrimônio que ninguém pode nos roubar.

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