Henrique Alves para Geddel: "Vem
pra cadeia você também"
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Alves quer Geddel consigo |
A
prisão do ex-ministro de Turismo na Lava Jato, Henrique Eduardo Alves, foi
“inesperada” no Palácio do Planalto. Segundo assessores do presidente Michel
Temer (PMDB), Alves tinha trânsito livre e a prisão de um auxiliar tão próximo
não estava no radar. De acordo com o Uol, a divulgação nesta terça-feira/6 –
dia em que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) retomou o julgamento da chapa
Dilma-Temer – de eventuais gravações que envolvessem de alguma forma o
presidente não eram descartadas por sua equipe. Para interlocutores de Temer, a
ação representa mais um cerco aos principais homens de confiança do presidente.
Até o momento, dos mais próximos já foram citados ou presos por suposto
envolvimento em esquema de corrupção José Yunes (ex-assessor especial), Rodrigo
Rocha Loures (ex-assessor especial e suplente de Osmar Serraglio), Sandro Mabel
(ex-assessor especial), Tadeu Filipelli (ex-assessor especial), Romero Jucá
(ex-ministro do Planejamento), Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco
(Secretaria-Geral da Presidência) e Geddel Vieira Lima (ex-secretário de
Governo). “Agora falta o quê? Prenderem o Geddel”, reclamou um assessor. Nos
últimos dias, assessores do presidente têm reforçado o discurso de que o
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está “alucinado” em uma investida
contra Temer à procura de uma justificativa para incriminá-lo em definitivo.
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