Cuma toca o violino apocalíptico e o povo é quem "dança" em Itabuna |
Sem ser incomodado
pelos poderes judiciário e legislativo, o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes
de Oliveira (DEM), arrasta as finanças da prefeitura, para gastos excessivos
com combustíveis e serviços de limpeza pública. E a sangria se estende às
contratações de consultorias e obras sob suspeitas de superfaturamento. Essas
perdas recebem o álibi de investimentos no combate a sujeira na cidade, reorganização
administrativa e reurbanização, enquanto o prefeito fecha Restaurante Popular
do bairro de Fátima, Programa de apoio para gestantes EI Mamãe, SineBahia e
escolas do ensino básico, com o argumento de penúria a que está submetido o
orçamento e custeio da prefeitura. Estes fatos não se equacionam e são díspares
em suas prioridades. Não dá para aceitar como óbvio o exagero de gastos com
contratos acima dos que eram praticados em gestões anteriores e em comparação
ao que é pago para serviços iguais em cidades do porte de Itabuna e este fato
acontecer em equivalência de periodicidade à extinção de programas sociais
importantes para o cuidar das pessoas carentes. Ao preferir compadrio com
empresários e preterir a população desassistida, o prefeito empurra a cidade
para o precipício do agravamento da sua condição de vulnerabilidade e faz isso
com o mesmo protagonismo que fizera o insano imperador Nero, que simplesmente
tocou harpa ao ver Roma sendo incendiada.
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