Teorias da conspiração apontam impunidade à vista |
O Congresso
Nacional tenta aproveitar a crise que pode levar ao afastamento do Presidente
Michel Temer para fazer um grande acordão que salve Lula, os senadores e o
próprio Temer das garras do Juiz Moro e da Procuradoria Geral da República. A
informação é do jornalista Alberto Bombig que, em ertigo no jornal Estado de
São Paulo, afirma que a eleição presidencial indireta serviria para “anistiar parte do mundo político e colocar o
Congresso como contraponto à Lava Jato e ao Ministério Público Federal”. A
movimentação suprapartidária vem do Senado e se concentra em duas propostas:
eleição indireta para a Presidência através do modelo bicameral, ou seja, aprovação de um candidato pela Câmara a ser
referendada posteriormente pelos senadores; e alteração da Constituição para
garantir foro privilegiado a ex-presidentes da República, o que beneficiaria
diretamente Lula, Sarney, Collor, Dilma e, eventualmente, Michel Temer, todos
alvo de investigações. Para facilitar a renúncia de Temer ou seus movimentos
contra a cassação da chapa, o acordo garantiria a ele um indulto, ou seja,
imunidade penal a ser dada pelo futuro presidente, e a votação de uma PEC que
manteria o foro privilegiado a ex-presidentes, livrando ele e Lula das garras
do juiz Sérgio Moro. O Senado estaria tão indignado com poder Judiciário que o
novo presidente teria o compromisso de instituir eleições e mandatos a
promotores e procuradores, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos. Esse é o
plano para fazer com que a queda de Temer termine em pizza.
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