Moro está de olho na roubalheira do estádio da Fonte Nova |
Mais um capítulo da novela da Arena Fonte Nova. No último dia 22 de março, o plenário do Tribunal de Contas da União apontou superfaturamento de R$ 773.995,02 nas obras do entorno do estádio, construído para abrigar a Copa do Mundo de 2014. Os contratos são de 2012, durante o segundo mandato do ex-governador Jaques Wagner. Daí que o ministro-relator Walton Alencar Rodrigues mandou encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, e, agora, está nas mãos de ninguém menos que o conselheiro Pedro Lino, à frente do caso da PPP da Arena Fonte Nova. Também deram ciência ao governo do estado. A empresa responsável pela obra foi a TOP Engenharia, bastante assídua nas doações em campanhas eleitorais aqui na Bahia, quando era permitido o patrocínio privado. Só em 2013, para “implantação de infraestrutura urbanística no entorno dos estádios e centros operacionais de treinamento” a TOP recebeu mais de R$ 2,8 milhões – diz lá o site do Transparência Bahia. Auditorias, pedidos de vista e discussões tomam conta do caso da PPP da Fonte Nova no TCE desde 2010. No penúltimo capítulo, há um ano, o TCE tinha dado prazo ao governo para recalcular o valor do contrato com preço menor. Estudo identificou custo excedente de R$ 460 milhões. A decisão foi do Pleno. Já o último capítulo foi o pedido de embargo de declaração feito pelo governo do estado. Lino disse que ainda está estudando o pedido. E também que já juntou a últ ima novidade do TCU ao caso.
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