A corrupção implica gregos e troianos na política no Brasil |
Sob
suspeita de terem recebido recursos declarados e indevidos durante o pleito ao
governo do Estado, Rui Costa (PT), posteriormente eleito, era citado como “Meia
do Flamengo” na planilha e valia “2.000” de alguma unidade de valor não
especificada. Já o “Meia do Fluminense” e adversário do petista no
“campeonato”, Paulo Souto (DEM) valia “29.000” da mesma “moeda”. Mesmo que não
haja especificação quanto à importância dos valores citados, a empreiteira
errou o chute e Rui se elegeu em primeiro turno com 54,53% dos votos. Segundo o
ex-executivo da empreiteira e criador da planilha futebolística, Luiz Eduardo
da Rocha Soares, a ideia servia para esconder dos partidos quanto cada um
receberia e evitar conflitos. “Nós tomávamos o cuidado de não dar muito para um
partido em detrimento de outro de forma lícita. Se um partido tinha direito a
um valor maior, ia de forma ilícita”, afirmou.
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