A história de vida de Maria
Alice, a "Dama de Aço",
é como a sombra do
sol e da lua que nos sobrevoa
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“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra
no meio do caminho...”. O trecho do poema de Drummond poderá servir para a
reflexão de muitos que são surpreendidos por acontecimentos graves que lhes
alteram as vidas de forma surpreendente e inesperada. Certamente o acidente que
levou o ministro Teori Zavascki, foi aquela pedra gigantesca que surgiu inesperadamente
no caminho do ministro do Supremo, justamente no momento mais importante de sua
vida, na qual, segundo quase a unanimidade nacional, ele estava para dar
continuidade ao seu até então irretocável trabalho. Nenhuma pedra que se interponha
no caminho pode se assemelhar, nem mesmo de longe, à perda de uma vida humana.
Tanto é assim que mesmo com o avanço dos anos, evita-se ao máximo se pensar e
muito menos dela falar. As pedras surgiram muitas vezes na vida da intrépida,
arrojada e infringível Maria Alice e ela resistiu, perseverou e se manteve
altiva, ativa e vitoriosa. Manteve-se firme diante de trágicos acontecimentos
de óbitos familiares. Sofreu, chorou e se resignou diante de perdas fatais de
pais, irmãos, filha, esposo e grandes amigos. Não se curvou quando as perdas
materiais tentaram subjugá-la à miséria e ostracismo. Não aceitou que as
batalhas perdidas a fizessem perder a guerra e desistir das lutas. Seguiu
obstinada seu destino de líder de um gênero escasso de guerreiras invencíveis
em Itabuna. Lembrando ainda Drummond, Maria Alice foi removendo as pedras que
encontrava no meio do seu caminho e em algumas situações, ainda as utilizava, para
construir muros de proteção, contra outras pedras que lhe jogavam. Assim resistiu
as adversidades. E hoje está no topo do podium, na posição de campeã. A “Dama
de Aço” é “pedra noventa”!
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