Quem vende voto, não pode reclamar da corrupção |
É constrangedor
contatar que nosso país é um dos mais corruptos do mundo. Esse adjetivo é
proclamado no mundo inteiro em razão de escândalos na esfera da administração
pública, que mancharam a imagem da nação com mensalões, petrolões, cuequeiros,
sanguessugas, superfaturamentos de obras, desvios de verbas públicas, enfim, o
estado que deveria cumprir o ofício de cuidar da coletividade, é composto por
salafrários, indignos de respeito, pois não têm moral e ética para se comportar
como sujeitos decentes que decidam a favor da sociedade e não do próprio bolso.
A indecência dessas imundícies que roubaram a Petrobras e meteram suas mãos
sujas no erário, é tão grande que na época das eleições, sua face está tão
desfigurada, sua moral está tão depreciada que é preciso oferecer dinheiro para
conseguir o voto. Pode-se comparar a um homem feio, que não tem atributos que
atraiam uma mulher e, para ter sexo, ele desembolsa uma determinada quantia
para uma garota de programa. E, nesse contexto, as prostitutas são aqueles
eleitores que vendem sua dignidade por valores irrisórios. O pior é que uma
acompanhante lucra muito mais, pois a cada programa feito, ela acumula valores
e se o mesmo cliente quiser ter mais prazer, vai ter que pagar por isso. Já o
eleitor burro, na prostituição política, ele vende seu corpo por quatro anos,
sem ter o direito de exigir nada além, uma vez que seu produto (voto) já foi
comercializado. Hoje é uma análise muito complexa decidir quem é mais safado, o
político que compra o voto ou eleitor que se vende. O “cidadão” perdeu a
inocência e hoje não vota pelo melhor da cidade, do estado ou do país, vota
pelas suas conveniências, pelos favores, e assim tudo caminha e sempre vai
caminhar, porque o político imundo nunca vai ter vergonha na cara, pois que,
essa imoralidade já contaminou o eleitor e o processo só tende a piorar e já se
tornou a epidemia da corrupção política do Brasil, entristecendo cidadãos
sérios que um dia sonharam com a democracia exercida sem a participação desses
putrefatos.
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