DILMA FOI EXPULSA PELA FORÇA DO POVO DO FUNDO DO POÇO

Multidões protestaram contra a corrupção do governo petista

Empresário bem-sucedido, na vida e profissionalmente, já velho, resolveu ir pra rede e transferiu os negócios para o filho, preparado para ser seu sucessor. Assumiu e, logo em seguida, foi surpreendido, ano passado, em Salvador, com a crise arrasadora no governo Dilma, que jogou o Brasil de cabeça pra baixo. Forçado a demitir mais da metade dos funcionários, não fechou para também não entrar na procissão dos miseráveis. Certo dia, na feira popular de lá, contando o dinheiro para economizar nas compras, encontrou um trabalhador qualificado, antigo, braço direito do seu pai, nos tempos da fartura. Dispensado por contenção de despesas, pedia esmola para sobreviver porque, em casa, a cozinha estava vazia. Novo, o empresário não suportou a emoção, doou a cesta cheia e, no meio da multidão, foi embora, no desespero, chorando copiosamente. E um retrato em preto e branco que o Brasil está cansado de olhar, aqui em Itabuna, em Salvador, São Paulo, Minas, enfim, em todas as regiões, ricas e pobres. Efeito dos erros mortais do PT, que pisou no chão como salvação da lavoura e está agora, no palanque, tentando justificar o pecado que jogou o povo no fundo do poço. Como não existe doutor capaz de criar uma fórmula para curar a doença, também não há engenheiro com inteligência para construir um prédio de taipa, como as casas do interior. O que Lula tem de sobra, Dilma não sabe sequer por onde começa, ou seja, sabedoria para circular na estrada política, uma ciência em desuso. Ainda no calor dos protestos, depois os verdadeiros amigos da presidente e do ex-presidente vão ter tempo de reconhecer os erros que praticaram ao longo da viagem. O que eles fariam, neste momento, se estivessem do outro lado, condenando uma matemática totalmente de cabeça pra baixo, cheia de vícios, com números que não batem com a realidade social da população? A prostituição está em toda esquina, preço do crime reduziu por falta de contratantes, a fome ronda a barriga dos desesperados e o governo, só no papo, se tornou incapaz. Reage com discursos fora de prumo, elegeu o “golpe” como bandeira e abandonou os projetos com os quais enfrentaria o pior, que já tomou conta até dos que se julgam acima de Deus e da lei. Não está sendo expulso por senadores e deputados, mas pela força do povo, indignado, apunhalado pelas costas, sem outra saída, botando poeira pela venta.