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7 de março de 2016

A MORTE E SUAS VERTENTES DE AUTORIAS

Bom é quando não há nenhuma morte... nem de bandidos!
Estranho, os governantes ligados à segurança pública baiana dizerem que a quantidade de mortes registradas no ano passado, em conflitos com a polícia, não foi um número alto, porque no ano anterior, ocorreram menos mortes. Independente da relação, o número é sempre muito alto, ainda que se tratasse de apenas uma ocorrência. Mas estão certos, os governantes, quando dizem que a polícia tem que agir para proteger o cidadão, toda vez que um bandido estiver com arma em punho, levando perigo para a população. E até quando dizem que, “no confronto, todos nós temos que torcer para que o policial seja preservado, porque é ele, em última análise, quem defende a sociedade”. Lógico que, entre um policial e um bandido, se alguém tiver que morrer, que seja o bandido. Mas é preciso saber se realmente alguém tem mesmo que morrer. Senão o Estado estará substituindo o dever de punir, pelo direito de matar. E, definitivamente, esse não é o caminho. Senão, todo o empenho que, segundo os governantes baianos, vem sendo feito para tirar da Bahia o título vergonhoso de um dos estados mais violentos do Brasil, vai continuar manchado de sangue. Mudando apenas a autoria do crime.

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