Desde a infância, minha imaginação criadora relacionada à difícil missão de escrever, persiste em todos os momentos disponíveis. Ao invés de falar de “bruxas” malfeitosas de pano e feias, contento-me atualmente escrevendo sobre as dificuldades dos sulbaianos no cotidiano de uma região menosprezada pelos governantes e desvalorizada pelos políticos. Em minha adolescência, eu brincava de comparar nuvens, com pessoas, animais e coisas... Ao convidar alguém para participar da descoberta, todas já haviam se modificado. Ignorava que o vento as tangia com incrível rapidez! Cresci... Encontro-me hoje na fase áurea, quando as experiências vividas nos torna um pouco sábios, técnicos em arquitetar previsões, descobrir erros e as possíveis soluções para evitá-los ou remediá-los. Tenho percorrido estradas até onde as minhas fantasias ou realidade suportam! Quando necessário retorno ao passado através de devaneios, mesmo convicto de que todos passaram como as nuvens o fazem. No entanto, sinto um desejo ardente de ver a repetição de muitos procedimentos remotos, quando um fio do cabelo ou da barba de um homem, funcionava como recibo, nota promissória, ou a palavra em si. Promessas eram dívidas. No universo político, os candidatos vitoriosos ao assumirem seus cargos, entravam e saiam de mãos limpas, fronte erguida, sem deixarem rastros, sem necessidade de olhar para trás. Executavam à risca os compromissos efetuados durante a campanha, desconsiderando o sistema de permutas. Nos tempos atuais, é constrangedora a presença dos absurdos lançados de um lado e do outro, numa permanência constante, invadindo todos os meios de comunicação existentes. A troca de sentimentos vergonhosos, ambição, inveja, calúnias, são exibidos como se fossemos incapazes de perceber erros e acertos. O número de siglas partidárias se expande num alvoroço surpreendente! O mundo nos parece turvo, incompleto, quando seria mais viável, se nos tornássemos sinceros e fraternos, aprendêssemos a honrar os nossos compromissos, amando e respeitando o próximo. Talvez, desta forma, chegássemos a avistar a paz e a felicidade!
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