Enquanto a guerra
civil continua arrasando a Síria, multiplicam-se os relatos de ataques de
muçulmanos jihadistas a cidades predominantemente cristãs. O país está vendo
desde 2011 a tentativa de extermínio do cristianismo ser o alvo principal dos
guerrilheiros rebeldes. Cristãos da cidade de Maaloula contaram como tiveram de
fugir de sua cidade no final de 2013 após a chegada de extremistas islâmicos no
início do mês passado. “Os jihadistas
gritavam: converta-se ao Islã ou vocês serão crucificados como Jesus”,
afirmam os sobreviventes. Além de crucificações, de tempos em tempos surgem
relatos de cristãos decapitados. No não passado circularam muitas imagens de cristãos
tendo suas cabeças cortadas publicamente
na cidade de Keferghan. Os fotógrafos da revista Time trouxeram à tona várias
dessas fotos. Esta semana novamente surgiram imagens fortes do martírio de cristãos
na Síria. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma entidade civil com
sede em Londres, divulgou imagens de execuções públicas na cidade de Raqqa, ao
norte da Síria. Existem vários relatos contraditórios na imprensa internacional,
sem haver consenso se os homens foram mortos antes ou durante a crucificação.
Outros afirmam que se tratam de execuções com motivação política e não
religiosa. O fato é que, segundo o Observatório Sírio, os executores pertencem
a um grupo radical chamado Estado Islâmico do Iraque e da Síria (abreviados
como ISIS em inglês). O
mesmo que publicou vídeos terríveis da morte de cristãos no passado.
Uma das faixas colocadas sobre os corpos diz apenas “Este homem lutou contra os
muçulmanos”. Sabe-se que desde o início deste ano, os cristãos moradores de
Raqqa começaram a ser cobrados por uma espécie de “imposto de proteção”. Os
cultos não muçulmanos foram proibidos, assim como o uso de símbolos religiosos
cristãos. Hoje, o papa Francisco afirmou durante a homilia da missa que realiza
toda manhã em sua residência no Vaticano. “Eu chorei quando vi nos meios de comunicação
a notícia de que cristãos tinham sido crucificados em certo país não cristão”.
Ele citou passagens da Bíblia e lembrou a perseguição dos primeiros cristãos. O
pontífice lembrou ainda que “existem países em que você pode ser preso apenas
por levar o Evangelho”. A Rádio Vaticano vem dando espaço às declarações da
freira Raghida, que vem denunciando a meses que cristãos são crucificados
seguidamente nos povoados tomados por grupos de muçulmanos extremistas.Com informações
Catholic Herald e CNN.
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