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20 de abril de 2014

AINDA NÃO ACREDITO NA REDE COM AS POMBINHAS


Marina Silva aceitou ser candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos. Essa composição era inimaginável desde o pulo da ex-senadora, dado há alguns meses, quando o novo partido costurado por ela, o Rede Solidariedade naufragou por falta de assinaturas emquantidade exigida pela legislação eleitoral. E para sua candidatura não ser sepultada de vez, a brava Marina buscou refúgio no ninho do PSB. Desde o início, o experiente Eduardo Campos cravou a posição de que ele, e não ela, seria o cabeça de chapa. Como quem não quer querendo, Marina evitou, durante longos meses, assumir disposição para a vice, ao mesmo tempo em que seus abonados apoiadores não encontraram dificuldade de fazer seu nome figurar em todas as pesquisas de opinião realizadas até agora, expondo enquete após enquete que ela tinha mais intenções de voto que ele. Mas o neto de Arraes fez que nem viu nem leu os resultados. Enfim, a morena cedeu. A composição sacramentada confirma que vale tudo (e mais alguma coisa) na política. As visões de mundo, as concepções sobre o desenvolvimento e as opiniões acerca de qual caminho o Brasil deve seguir não são convergentes entre Eduardo Campos e Marina Silva. Ele é um desenvolvimentista com foco no industrialismo, ela é uma “tribalista sustentável”. A cara de um é a imagem construtiva que pode ser vista em Pernambuco: estradas cortando matagais, mangues sendo extirpados para dar lugar a estaleiros, portos e refinarias de petróleo. O rosto da outra é o boicote a hidrelétricas como Belo Monte, a oposição intransigente a estaleiros, portos, aeroportos, estradas... Refinarias? Nem pensar! Qual o rumo que o Brasil virá a seguir se a chapa Eduardo & Marina vencer a eleição? Essa é uma pergunta indispensável de ser feita, pois a realidade brasileira cobra unidade entre os principais protagonistas do Poder Executivo para que projetos estratégicos venham a ser perseguidos com alguma chance de êxito. E, tomando emprestada uma frase do sociólogo Selem Rachid Asmar, o que parece ser essa nova chapa é um casamento de jacaré com cobra d’água. Como todo o respeito, lógico.

Um comentário:

  1. Val Cabral20 abril, 2014

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