Ele é um policial que ostenta em sua farda o
distintivo de sargento da Polícia Militar da Bahia. Seu nome não
será revelado aqui e nem precisa porque seu manifesto expressa o grito de
alerta entalado na garganta do povo deste Estado. Próxima a praça Adami, em
Itabuna, ele clamou por basta à violência. Fez isso no momento em que estávamos
conversando sobre a insegurança na Bahia. Não quero identificá-lo, por não
querer submetê-lo a represarias. Vamos então chamá-lo de Baiano. De forma
coerente, educada, civilizada, este moço lamentava a tentativa de morte de mais
um colega de profissão vítima de balas assassinas disparadas por um bandido, em
pleno centro da cidade de Ilhéus. A marginalidade não respeita mais a polícia.
Parte para o enfrentamento mata para tomar-lhes as armas e, com elas praticarem
novos crimes de assaltos, homicídios e outras barbáries. Deixou claro que a
polícia do seu Estado está impotente, inferiorizada ante o arsenal e ousadia
dos criminosos. Ora, se a polícia tem medo, está intimidada, imagine o cidadão
comum! Se os nossos guardiões temem a violência das ruas, o que faremos se
deles depende a garantia da nossa integridade física e patrimonial? O sargento,
que nesta coluna o chamamos de Baiano, é um homem de muita coragem, consciente
no seu desabafo: “...estamos numa situação difícil, falta apoio e amparo dos
nossos comandantes, dos governantes. A justiça precisa promover mudanças
urgentes nas leis, no código penal, no estatuto do adolescente”, implora. Baiano
mais que ninguém tem autoridade para falar com conhecimento de causa sobre a
matéria. Ele vivencia o drama do crescimento desenfreado do crime praticado nos
tempos atuais. E muitos cometem crimes com a certeza da impunidade, nada lhes
acontece porque os recursos de combate a criminalidade na Bahia é pífio e as
vezes fictício. O depoimento do sargento foi uma lúcida manifestação contra a
violência na Bahia. Suas palavras brotaram do coração num momento de dor pelo
atentado sofrido por um companheiro. “Nós estamos brincando de enxugar gelo”,
disse. A polícia prende e no outro dia o bandido tá na rua; as leis são falhas
e fracas. E Baiano está coberto de razão! Como ele, outros baianos e as
entidades da sociedade organizada precisam, ordeira e civilizadamente, fazer o
seu grande manifesto direcionado ao governo do Estado da Bahia clamando para
que a segurança pública seja tratada como prioridade urgentíssima. Há quem diga
que o governador Jaques Wagner não têm interesse nessa reformulação. Então
cobremos e façamos isso rápido. Afinal, seguro morreu de velho.

Tá aí, e o povo besta vota no Jaques Wagner porque "NÃO" rouba... KKKKK. (como se fosse um presente para nós) Mas o que esse carioca parasita e pinguço já fez pela Bahia? Pôrra nenhuma!!!!!!! Meu voto este espertalhão não tem mais. Robson Andrade Ramos
ResponderExcluirOs membros dos Direitos Humanos estão todos nos presídios, verificando se os detentos estão em celas confortáveis, estão recebendo água e comida decente, se estão tomando banho de sol com frequência, e de preferência vão nos velórios dos criminosos. Enquanto isso, os policiais estão sendo abatidos por estes anjinhos que eles defendem. Por tudo isso sou a favor da teoria de que "bandido bom, é bandido morto". E vcs não imaginam o que vai acontecer quando os policiais pegarem este bandido que tentou matar o colega. Só espero ter a oportunidade de estar presente e demonstrar minha insatisfação.
ResponderExcluirNinguém está seguro na Bahia.
ResponderExcluirO governador Jaques Wagner é um peso morto para o Estado.
Não sei por que ainda os baianos insistem em deixar esse velho caquético da moleira ruim lá na governadoria.
Só falta agora eleger seu sucessor... será o fim da picada.
Flávio Bastos de Oliveira
Se o PT continuar no poder a coisa só tenderá a piorar.
ResponderExcluirWilson Marques
Existe uma lógica perversa que sustenta a idéia de que é melhor ter policiais morrendo a tiros do que ter uma polícia bem estruturada e imune à bandidagem.
ResponderExcluirExplico: O eleitor do PT, especialmente, tem mais raiva e medo da polícia que dos bandidos e traficantes.
Um pouco por falta de alcance e outro tanto por viver próximo da marginalidade.
A lógica do PT é a de agradar o seu eleitor. Então o que faz? Reduz o poder da força policial, reduz as verbas para a qualificação da força e garante a mortandade de policiais.
Para o votante do PT isso é uma espécie de desforra, uma espécie de vingança. E garantia de votos para os escroques do PT.
Isso existe.
Isso é fato.
Isso é real.
Ou acaso tens dúvidas sobre as razões dos "direitos humanos" se interessarem apenas pelos bandidos?
Até ia responder, mas Paulo do Pontalzinho disse tudo.
ResponderExcluirAntonio Cordeiro