Tombada pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan), há cerca de 30 anos, o segundo templo
católico mais antigo do Brasil, a Igreja de
Nossa Senhora de Santana, localizada no distrito rural de Rio de Engenho, em
Ilhéus, foi reaberta para a comunidade, na manhã do domingo, dia 02, após as
intervenções realizadas pelo instituto para a recuperação do patrimônio. Uma missa
celebrada às 10 horas, pelo padre Ademir Amaral, que contou com a presença do
prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, e secretários municipais, marcou a entrega
da igreja à comunidade católica. Na oportunidade, o prefeito Jabes Ribeiro
destacou a simbologia do templo e garantiu esforços
para contribuir com a valorização do sítio histórico e para a melhoria da
qualidade de vida da comunidade. A
reforma foi realizada a partir de mobilização da comunidade, em 2012, com a
participação da professora Maria Aparecida Maranhão, representante da família
proprietária do terreno. Os serviços incluíram a recuperação das instalações
elétricas e hidráulicas, pintura geral, substituição do piso e do telhado,
troca da madeira do mezanino, entre outros. Também foram restauradas as imagens
de Nossa Senhora Santana, São Benedito, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora
dos Passos, Santo Antonio e do Senhor Jesus Crucificado. O evento contou com as
presenças do presidente da Associação de Moradores de Rio de Engenho, Ednilson
do Nascimento Araújo, dos secretários municipais de Desenvolvimento Social e de
Meio Ambiente e Urbanismo, respectivamente, Jamil Ocké e Antonio Vieira, além
da presença de líderes comunitários. Entre os dias 18 a 28 de julho
próximo, está programada a festa de Nossa Senhora de Santana, padroeira da
localidade. IMAGENS - Construída em 1537, a Igreja é um dos mais importantes monumentos
histórico e arquitetônico de Ilhéus e da Bahia. Pertenceu à família de Mem de
Sá, terceiro governador-geral do Brasil, e foi um local de grande atuação dos
jesuítas no Século XVI.
É legal saber que Ilhéus entra nessa onde internacional de se preservar a história através de uma igreja tão antiga. Lá em outros países eles conservam os prédios, as obras de arte. E depois a arquitetura de uma época é considerada um tipo de arte. Não conservar , seria apagar nossa identidade, nossa história, e nossa arte.
ResponderExcluirPARABENIZO TODOS QUE ESTIVERAM ENVOLVIDOS NESSA TAREFA. TODOS MERECEM MEUS APLAUSOS.
ResponderExcluirMIRANDA DE FREITAS
Devemos preservar a arte de nossos antepassados, questão cultural. A cultura de um povo é passada para gerações futuras, assim permanece viva, perene, um processo endógeno, mantendo a sua identidade cultural. Um povo sem cultura, fica fadada ao esquecimento.
ResponderExcluirA arquitetura simples desta igreja faz parte da arte e do patrimônio cultural de Ilhéus... devia ser restaurada sim. Assim cultivamos e preservamos a nossa identidade. Leonardo Pires de Oliveira
ResponderExcluirA maioria desses prédios é linda! aqui na minha cidade, existem mts, mas sem conservação.. eh uma pena! deveriam ser preservados, como fazem em países de primeiro mundo! assim, conserva-se a história, a memória, a cultura.
ResponderExcluirPedro Araújo
Camamu
Muito interessante esta intervenção... se deixassem a igrejinha como muitos se encontram, ela já teria sido tombada pelo tempo de degradação que muitos se encontram.
ResponderExcluirO importante em conserva-la é para nós olharmos o passado vermos que temos história e outras coisas.
Lourival Mendes dos Santos
Deixo a História nos livros. Se pudesse mandava derrubar tudo o que é velho... tb não gosto desse negócio de ficar fuçando múmia... que horror.
ResponderExcluirRonaldo
Imagine se os antigos não tivessem preservado os prédios que existiam em seu tempo. Se por exemplo houvessem demolido essa igreja como fizeram com o Teatrinho ABC, o Castelinho e tantos prédios históricos em Itabuna...
ResponderExcluirAs gerações atuais não teriam conhecido muita coisa, como o Elevador Lacerda (Salvador, BA), o Palácio de Verão de D. Pedro II (Petrópolis, RJ), etc.
A preservação de prédios históricos é muito importante pois servirá de base para os futuros conhecerem as antiguidades.
ResponderExcluirEm países considerados de primeiro mundo, sou a favor de que se restaurem os prédios históricos, pois eles possuem verbas sobrando para isso. Porém em países carentes, onde os povos passam necessidades, não sou a favor, porque o dinheiro que possuem deveria ser usado em causas mais nobres, como por exemplo, na alimentação, na saúde, na alfabetização e educação. Na minha opinião em primeiro lugar o povo e suas necessidades de sobrevivência, depois os prédios e monumentos históricos e a preservação de suas histórias. Estou querendo dizer que deve-se priorizar a preservação da vida e não a preservação da história, se não pudermos ter ambas, é evidente. Observe um detalhe importante: a História através de livros e filmes nos relata que a GUERRA somente nos traz danos físicos e espirituais e que sem paz não há progresso, porém até hoje, nós seres humanos inteligentes continuamos a fazê-la pelo mundo afora. Moral da história: incorremos sempre nos mesmos erros, apesar de preservarmos nossas histórias. Sinal de que ela não é tão importante e relevante a ponto de sacrificarmos algo mais nobre, amoroso e caridoso, quanto o bem estar de nossos semelhantes.
ResponderExcluirILHÉUS DÁ BOM EXEMPLO COM ESTA RESTAURAÇÃO.
ResponderExcluirPARABÉNS.