Rompendo
preconceitos, algumas profissionais do sexo que “trabalham” e tem residências
fixas na cidade, começam a se organizarem para a criação da Associação das
Profissionais do Sexo da cidade de Ilhéus (APROSI). Segundo uma das
organizadoras, o objetivo da fundação da entidade é buscar apoio a diversos
organismos estaduais, a exemplo do GAPA e APROSBA, e começar a visar os
interesses da categoria, já que infelizmente quase ou nenhum direito vem sendo
conquistado. “A sociedade costuma falar absurdos e muitas vezes menosprezar
nossa profissão, porém, o conceito de “mulheres de vida fácil” não reflete a
realidade”, afirma a garota de programa e
organizadora da associação, Paula Lourdes. A sociedade não pode ignorar e
nem discriminar ou mesmo fechar os olhos para a questão da violência contra as
prostitutas, garotas e garotos de programas. A entidade atuará na defesa dos
direitos de todas as profissionais do sexo no combate a discriminação e a
violência. Para tanto, após o registro de fundação da APROSI, será criado um
blog e alugada uma sala para funcionamento da sede, bem como constituído um
advogado para acompanhamento dos interesses, especialmente previdenciários. As
reuniões para organização da Associação já começaram e, após toda a burocracia
documental, será requerida uma audiência com o Conselho dos Direitos da Mulher,
bem como será solicitada uma sessão especial na Câmara de
Vereadores para debater o assunto. Para Paula Lourdes, por incrível que pareça,
a Associação poderá contribuir para minimizar a incidência da prostituição,
particularmente a infantil.
Só faltava isso em Ilhéus!!!!
ResponderExcluirJorge Sales
Eu acho que deveriam existir essas associações, para ajudar as prostitutas a saírem dessa profissão, assim como prestar assistência aos seus filhos... sobretudo aqueles que são vereadores, deputados, senadores...
ResponderExcluirLogo elas vão ter carteira assinada com direito a férias, 13o. salário, PIS, fgts, INSS, Auxilio maternidade, pode ter certeza que muitas jovens estarão lá e vão achar normal, um trabalho como qualquer outro...
ResponderExcluirNão devemos incentivar ninguém a seguir este caminho, porque não têm volta...
Tenho muito respeito pelas mulheres, principalmente por que estão sempre se refazendo, se recosturando, unindo os retalhos e se recriando. Mas não me venham com essa história de prostituta fashion. A prostituta tem uma vida dura, difícil e, é claro, muitas vezes é alegre e consegue ter uma força de transformação enorme.... mas, criar uma associação eu acho temerário e bastante discutível!!!!
ResponderExcluirPQP...
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