Um problema
está ficando frequente para a equipe do SAMU de Itabuna. Trata-se de ligações
comunicando falsas ocorrências, o conhecido e extremamente prejudicial trote. Os
socorristas do SAMU recebem o chamado e vão até o local, mas chegando lá não
encontram nem acidente, nem vítima. É assim que acontece em quantidade de
milhares de vezes, que resultam em perdas inestimáveis para os serviços de
atendimentos em situações de acidentes verdadeiros. Enquanto a unidade do O
SAMU se desloca até o local e descobre que se tratava de um trote, ocorrências
que deveriam está sendo assistidas, acabam tendo atrasos que podem implicar no
agravamento do quadro clínico paciente. Isso, quando as consequências não são
de morte por atraso involuntário no atendimento. A brincadeira de mau gosto
pode está custando algumas vidas humanas, repito, caso acidente real esteja
acontecendo em outro local sem que as ambulâncias estejam de prontidão, por ter
saído para atender uma ocorrência inexistente e oriunda desta prática estúpida
de trote. Este problema requer soluções imediatas e acredito que nossos
deputados estaduais ajudariam bastante, caso apresentassem e aprovassem um Projeto que torna crime
passar trote e que impusesse a aplicação de multas para os
praticantes deste delito contra serviços essenciais da Bahia. Neste contexto, quem
deve pagar a multa é o proprietário da linha telefônica, cujo aparelho originar
trotes para os números do Serviço de Assistência Médica de Urgência (192 - SAMU),
Corpo de Bombeiros (193) e da Polícia Militar (190). Anotado o número do
telefone de onde se originou o trote, os órgãos encaminharão os respectivos
relatórios às empresas telefônicas para que as mesmas informem os nomes dos
seus proprietários. As ligações originadas de telefones públicos serão anotadas
em separado para futuro levantamento de incidência geográfica e posterior
identificação pelo órgão competente. Então fica aí a dica para Augusto Castro
(PSDB), Coronel Gilberto Santana (PTN) e demais deputados estaduais baianos.
Não podemos tolerar uma "brincadeira" que pode custar a vida de
alguém que realmente precisa de socorro.

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