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Natal Itabuna

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Trief

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14 de março de 2013

O FAZ DE CONTA DE QUEM NÃO FAZ O QUE CONTA CONTRA O CRIME



O governador Jaques Wagner nunca deu demonstração de preocupação efetiva com o fato de Itabuna está entre as cidades mais violentas do Brasil. Esporadicamente, acontecem operações súbitas, inconsistentes e espalhafatosas com propósito de fazer de conta que existe sim o enfrentamento à criminalidade na cidade. Então as polícias invadem Itabuna, com veículos possantes, poder bélico extraordinário e até com helicóptero. Entretanto, já no dia seguinte tudo recomeça como se não houvesse acontecido nada na cidade. E os assaltos sobressaltam; os roubos persistem; os arrombamentos a estabelecimentos comerciais e residenciais acontecem corriqueiramente; as tentativas de assassinatos e os espancamentos congestionam o atendimento de pronto socorro do Samu e Itabuna segue sua sina de contar, invariavelmente, um homicídio em cada dois dias. As drogas e as armas se transformaram em artigos fáceis de serem adquiridos e deixam um rastro d sangue e dor por onde passam. E invadem todos os lugares. Os bairros de periferia possuem mais “bocas de fumo”, que escolas e igrejas. E maconha, cocaína e crack são vendidos nas ruas, como comercializavam pirulitos no palito antigamente. Novamente Wagner manda seu aparato policial para amedrontar os criminosos e responder aos apelos da sociedade organizada itabunense, que agoniza perplexa e desguarnecida. Foi assim ontem com presos, líderes de quadrilhas rivais que comandavam o tráfico de drogas de dentro da penitenciária de Itabuna, sendo transferidos para a penitenciária federal de Campo Grande. Isto foi resultado da Operação Libertad, deflagrada na madrugada de quarta-feira, com a participação das polícias Civil e Militar, do Ministério Público e da Secretaria de Administração Prisional e Ressocialização. Até o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa esteve no desenrolar desta ação policial. Na operação foram 21 presos, sendo 17 com mandados de prisão e quatro autuados em flagrante com droga ou armas. Foram apreendidos meio quilo de crack e maconha, dois revólveres calibre 38, quatro carros e duas motos. Oitocentos policiais trabalharam em uma das maiores operações executadas no interior da Bahia. Lamentável é saber que hoje não mais existe o mesmo ímpeto de combate ao crime e os bandidos logo voltarão a mandar e desmandar, aterrorizando e demarcando território em Itabuna, que não tem de “Cidade da Paz”!

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