O mundo atual com seus
avanços tecnológicos requer que todos tenham acesso a um terminal de computador
e saibam operar sistemas básicos, fazendo com eficiência e velocidade suas tarefas,
como digitar textos, elaborar planilhas, fazer cálculos etc. Recente pesquisa da ONU com a avaliação de 72 países
apresentou o Brasil na 43ª colocação, atrás de países como Romênia, Panamá e
Trinidad e Tobago, em termos de acesso à internet; superamos apenas África. O
Ibope divulgou que nas grandes cidades fica a maior concentração de brasileiros
conectados à internet, como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, recife e Fortaleza, e
mesmo assim o percentual de internautas é apenas de 20%, o que é muito pouco. Segundo a pesquisa, contamos com 50 milhões de
usuários regulares da internet, desse total 80% pertencem às classes A e B.
Esses números correspondem ao triste dado de que, dos 5 mil municípios do
Brasil, apenas uma quarta parte conta com infraestrutura de serviços para o
acesso à rede, o que determina a exclusão digital de 75% das localidades do
país. A capacitação das pessoas é o instrumento prioritário para o
desenvolvimento social, econômico e educacional do país. Portanto, o
investimento dos governos seria o de prover todas as escolas de computadores.
Treinar os professores é necessário para sua implantação a fim de promovermos a
justiça social através da inclusão social. Todos os municípios deveriam contar
com telecentros, aonde a população teria acesso gratuito aos serviços de
informática e tecnologias da informação, objetivando a melhoria de suas
condições de vida, exercendo na prática seus direitos de cidadania. Precisamos
alcançar a universalização da inclusão digital do Brasil, e daí apagar para
sempre os indesejados índices de analfabetismo de qualquer espécie.

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